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Ir ver o Manchester United-Leicester e falhar o golo do Bruno Fernandes. Esperar toda uma manhã gelada à porta da frente do centro do treinos dos red devils pela chegada de Ruben Amorim que entrou à tarde… e pelas traseiras. E quase acabar na esquadra por causa de um bilhete de comboio inválido que lhe valeu uma multa de 60 libras. O azarento desta história é o André Maia, o enviado especial do Observador a Manchester para cobrir os primeiros dias do novo treinador português em Inglaterra. |
Claro que nem tudo foi mau. Ou melhor, o que não faltaram foram coisas boas vindas do André, editor das manhãs de fim de semana da Rádio Observador, que também faz muitos dos relatos da rádio. Desde o empresário que vive em Manchester, também passou pelo Casa Pia, como Ruben Amorim, e foi colega de escola de João Pereira, o novo treinador dos leões; às recordações do último jogo em que Amorim (e Hugo Viana) pisaram Old Trafford; até à entrevista em que Silvino recorda os tempos em que era adjunto de Mourinho à frente do United. |
Com ele em Manchester, e com o Bruno Roseiro, editor de Desporto, e a Mariana Fernandes e o Tiago Gama Alexandre em Lisboa, foi possível contar toda a história da transição de treinadores no Sporting. Incluindo a metamorfose operada por Amorim em cinco anos na equipa leonina e o perfil do novo técnico, que não gosta de perder nem ao par ou ímpar. |
Só que a viagem do André começou mal. Com o United-Leicester, de domingo. O jogo era às 14h00 e o voo deveria aterrar às 12h50, o que lhe daria 1h10 para chegar a Old Trafford. Como o avião atrasou 40 minutos, ele só entrou no estádio aos 25 minutos e não viu o tão desejado golo do Bruno Fernandes, que a essa hora já tinha marcado. Desiludido, ficou à espera que ele marcasse de novo. E achou, até ao fim, que tinha cumprido esse seu sonho, porque aos 38 minutos, a bola que saiu da cabeça do português entrou mesmo. Só depois de sair do estádio e ver o telemóvel percebeu que o golo tinha sido atribuído a… Kristansen, do Leicester. |
Segunda as coisas não foram muito melhores para o André. A comunicação do Manchester United informou os jornalistas que o Ruben Amorim chegaria, “de certeza”, antes do almoço. Por isso ele, e muitos outros, foram para Carrington, vila onde fica o Centro de Treinos do clube, às 8h00 da manhã. Estavam 7°C e só os deixaram ficar à entrada. Com vista não para os relvados, mas para prados com vacas e gansos. Depois de três horas de pé, com os pés enregelados na lama, o treinador português afinal chegou apenas depois de almoço e entrou… pelas traseiras. |
Mas o pior ainda estava para vir, ao contrário do que diz a canção. Na segunda-feira o André tinha comprado um bilhete de comboio que não usou. Na terça, como ia para a mesma estação, achou que podia usar o não usado. À chegada a Exchange Square havia revisores nas saídas e o bilhete dele deu inválido. Resultado: teria de pagar uma multa e teria de ser em dinheiro: 60 libras. Como não tinha esse valor com ele, pediram-lhe uma morada. Deu a do hotel. Não servia. E aí veio a ameaça de o levarem para a esquadra. Por sorte, e com muita conversa, lá arranjaram forma de poder pagar com cartão. |
E o André voltou com trabalho feito e estas histórias para contar. E não viu um golo do Bruno Fernandes em Old Trafford, mas viu esquilos pela primeira vez. |
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Não é sátira, ficção científica ou uma série para gerar medo sobre o aquecimento global. "Families Like Ours" quer que apreciemos aquilo que temos. Entrevistámos o realizador antes da estreia, dia 19.
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O novo álbum, "Carta de Alforria"; o concerto na MEO Arena em fevereiro e o sucesso conquistado; os bairros sociais, as notícias e o que falta ser feito. Entrevista com o rapper português.
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À quarta data na Super Bock Arena, o músico regressou ao disco em que a história começou: foi tudo o que o público queria e foi tudo o que o artista quis dar, entre a música, a política e a cidade.
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É um dos homens mais ricos da Roménia, onde fundou a empresa de telecomunicações Digi. Gosta de manter-se afastado da imprensa ao ponto de, no país, ser conhecido como o “multimilionário sem rosto".
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A razão de ser do jornalismo é a formação de uma cidadania bem informada, com confiança na informação que recebe. É essa confiança que muito do actual jornalismo está a comprometer, como vimos nos EUA
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