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No passado sábado, 27 de novembro, a equipa de Política do Observador teve de se dividir por dois acontecimentos que aconteceram em três locais: as eleições internas no PSD (com Rui Rio no Porto e Paulo Rangel em Lisboa) e o Congresso do Chega (em Viseu). |
No Porto, Rui Rio começou a noite a entrar pela garagem do hotel mas, quando percebeu que os resultados iam ser bons, o seu staff convidou, com inesperada gentileza, os repórteres de imagem e os fotojornalistas a irem à sala onde o líder (passado, presente e futuro) estava a acompanhar as votações. |
Já em Lisboa, o movimento dos jornalistas foi o inverso: havia uma zona onde os repórteres não podiam entrar porque estava reservada para os apoiantes do candidato. Mas as horas passaram e os apoiantes nunca chegaram. No final, alguém no staff de Rangel sugeriu que fossem terminar aquela noite de desilusão e derrota no muito apropriado Titanic Sur Mer, um bar no Cais do Sodré. |
O único sítio onde as coisas estavam mais geladas do que no hotel de Rangel era em Viseu, no congresso do Chega. Ou melhor: no exterior do congresso do Chega. Quando a equipa do Observador deixou o ExpoCenter, com a temperatura perto dos zero graus, percebeu que o vidro do carro estava coberto por gelo, o que impedia que se visse a estrada. Só um laborioso exercício de conjugação da ação do pára-brisas e de uma garrafa de água permitiu resolver o problema. Estava explicado porque é que tantos congressistas do Chega tinham ido para o congresso com pesadas capas de pêlo às costas. |
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Caso BPP
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Quando chegou à direção da ANTRAL, Florêncio Almeida tinha apenas um táxi. Vinte anos depois tem dezenas de táxis e de empresas e um vasto património. Algum comprado a João Rendeiro.
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Futebol
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A passagem da 2.ª Divisão ao Sporting, os jantares com Jordão e Rocha, os três anos no País Basco, o contrato com Cruyff, a saída de Alvalade, a nova vida como treinador. Entrevista de vida a Oceano.
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Abusos na Igreja
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Comissão, que inclui Laborinho Lúcio e Daniel Sampaio, será financiada pela Igreja, mas garante independência. Metodologias serão conhecidas em janeiro — e há dúvidas sobre acesso a arquivos.
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Banca
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Nuno Ferreira, que liderou estudo global da McKinsey sobre futuro da banca, diz que Portugal chegou a ser visto como um pólo de inovação no setor, mas isso perdeu-se, deixando os bancos vulneráveis.
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Telecomunicações
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Portugal já tem 5G. Mais velocidade, mais rapidez de resposta e maior capacidade. Mas ainda há pouca rede instalada. E nem todos os operadores têm oferta.
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Fundos Comunitários
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Há 64 consórcios à espera de fundos do PRR. São os candidatos às chamadas agendas mobilizadoras. Têm projetos que estimam investimentos de 9,8 mil milhões de euros.
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Música
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Mudou de editora, quis ter mais controlo sobre a carreira, combate a timidez e vê a felicidade como "uma conquista". Antes do concerto em Lisboa (esta 6ª feira), viajámos com Mallu Magalhães a Ílhavo.
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Opinião
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Rui Rio, que acredito seja um reformista, fez contas. Só vê um caminho: aproximar-se do poder através de quem tem o poder, o PS, como parceiro noutra geringonça ou herdeiro de parte do seu eleitorado
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Ao avisar que “é de centro esquerda” Rio desistiu de milhares de portugueses que politicamente escolheram o PSD e de ser o motor de arranque de um espaço imensamente maior daquele que elegeu.
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O mandato de Rio é lutar para ser PM e não número 2 de Costa. Talvez ajude se olhar para ele como se fosse militante do PSD combatendo-o com a mesma vontade com que afronta os seus colegas de partido
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Como é possível que a maioria dos Portugueses assista à degradação do país, tenha, segundo a sondagem do Expresso, a noção que os principais indicadores vão piorar, e continue a apoiar o status quo?
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A ideia com que naturalmente se fica, considerando os apoios às empresas prometidos pelo Governo, é que não estamos num quadro em que o aumento do salário mínimo não produzisse maior desemprego.
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