Vincent Lambert (VL) morreu no passado dia 11 de Julho, depois de nove dias de agonia. Morreu?! Não, foi morto à fome e à sede.

É eticamente reprovável a distanásia, ou encarniçamento terapêutico, que é a acção de prolongar artificialmente, com tratamentos extraordinários – a alimentação e a hidratação nunca o são – e inúteis, uma vida humana que chegou ao seu termo natural. Mas pior é a eutanásia, que consiste em provocar, consciente e voluntariamente, a morte de um ser humano inocente. VL não é alguém que, simplesmente, morreu, mas uma pessoa que foi morta, em cumprimento de uma ordem judicial de um Estado europeu, com a cumplicidade dos médicos que lhe causaram a morte. A eutanásia não é, portanto, a acção pela qual se põe termo ao sofrimento de um doente terminal: é a eliminação de uma vida humana inocente.

A eutanásia, seja realizada por razões racistas e eugenistas, como na Alemanha nazi, ou por outras razões, é sempre um crime.  Há delitos que se cometem por acção, como matar alguém com um tiro; ou por omissão, como deixar alguém morrer à fome. Matar com um disparo, ou uma bomba, é brutal, mas condenar uma pessoa a morrer esfomeado e desidratado é ainda pior, na medida em que significa uma mais lenta e dolorosa agonia. Este foi, de facto, o triste fim de VL. Mas a sua morte não foi em vão, porque pôs a nu cinco grandes mentiras sobre a suposta ‘bondade’ da eutanásia.

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