Consta que os The Casket Girls nasceram de um acaso. Ryan Graveface, o guitarrista dos Black Moth Super Rainbow (e o dono e único empregado da Graveface Records), terá encontrado as irmãs Phaedra e Elsa Greene sentadas debaixo de uma árvore a tocar auto-harpa e a cantar canções bizarras. Apaixonado, juntou-se a elas para formar os (as?) The Casket Girls.

Conterrâneo das irmãs Greene (Savannah, EUA), Ryan Graveface reserva para elas todo o protagonismo. Descreve o processo criativo como “bizarro” e conta como nasceu este segundo disco. Entregou-lhes o material de base e, mais tarde, quando foi ter com elas para saber o que tinham feito, encontrou-as “em estado catatónico” a recitar poesia. No dia seguinte estava uma demo gravada, que elas consideraram lixo. Ryan Graveface ouviu, chorou, marcou estúdio de gravação e obrigou-as a reproduzir, nota por nota, tudo o que estava na demo.

Assim nasceu “True Love Kills the Fairy Tale”, um álbum atmosférico, com espírito de garagem, experimental, desarranjado mas com um pulsar forte. Uma mistura de pop/rock com eletrónica, a marca psicadélica de Graveface, uma pincelada importante no resultado final.

O segundo LP dos The Casket Girls saiu em fevereiro e não passou despercebido pela crítica. A morte de um conto de fadas é sempre notícia.

casketgirls.org / Spotify

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