As pessoas são assimétricas por natureza. Os dois lados da cara não são exatamente iguais — com exceção de George Clooney e Brad Pitt –, uma perna pode ser ligeiramente maior do que a outra e, claro, as mamas não escapam às diferenças entre o lado direito e o esquerdo.

Em teoria, os dois seios deveriam ser simétricos, tendo a mesma forma e igual volume, mas raramente estas características se conjugam. A existência de uma assimetria ligeira é considerada normal, quer para mulheres com peito pequeno ou grande, sendo que geralmente a mama direita é a maior.

As assimetrias mamárias são tão comuns que até Keira Knightley e Jennifer Lawrence já se queixaram. A última chegou a dizer, no programa de televisão norte-americano Jimmy Kimmel Live, em 2012, que só descobriu a assimetria mamária quando fez um raio-x aos pulmões.

Antes de irmos às causas da assimetria, o melhor é perceber um pouco mais da anatomia da mama. No seu interior encontra-se a glândula mamária, em forma de cacho e composta por 15 a 20 lóbulos, que produz o leite que é conduzido através de ductos aos mamilos. É ainda composta por tecido adiposo e tecido conectivo.

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O tecido mamário pode mudar conforme o ciclo menstrual. As mulheres podem sentir os seios maiores e mais sensíveis quando estão a ovular, o que se deve à retenção de água e a um maior fluxo sanguíneo. Durante a menstruação os seios voltam ao seu tamanho normal.

Mas o que faz com que os seios cresçam de maneira diferente? A Bustle dá quatro razões para que tal aconteça:

1. Variações anatómicas normais

A maior parte do nosso corpo não é simétrico e isso não constitui uma preocupação. Normalmente, as sobrancelhas das mulheres não são do mesmo tamanho nem da mesma forma. O mesmo acontece com os seios, as suas diferenças devem-se a variações normais de crescimento.

2. Mudanças hormonais durante a adolescência

As mudanças hormonais durante a adolescência podem fazer com que um seio comece a crescer primeiro do que o outro. Embora pareça estranho, não é preocupante.

3. Nódulos na mama

O nódulo na mama geralmente é um pequeno caroço que nem sempre é sinal de cancro. Aliás, na maioria dos casos ele é benigno, podendo ter sido causado, por exemplo, por uma pancada no seio. Os nódulos podem ser fibroadenomas — aparecem em adolescentes e mulheres com menos de 30 anos e variam no tamanho e na forma, podendo ser removidos cirurgicamente se não diminuírem com o tempo — ou cistos. Estes podem ser encontrados em mulheres de todas as idades, sendo que são mais comuns na faixa etária dos 35 aos 50 anos e normalmente desaparecem após a menopausa.

Os nódulos também podem ser causados pela doença fibrocística da mama, uma condição que causa alterações no tecido da mama, também conhecida como displasia mamária, uma doença benigna.

4. Cancro da mama

Esta última explicação é a mais assustadora. O cancro da mama só entra na equação quando mulheres que tinham mamas iguais reparam que elas ficaram assimétricas e que tal só aconteceu na idade adulta. Ou seja, se as suas mamas sempre foram ligeiramente diferentes, essa diferença não se deve a um cancro na mama. Só será sinal de cancro uma mudança súbita, em mulheres adultas, no tamanho, na forma e na aparência da mama. Nesse caso, o melhor que tem a fazer é consultar um médico.