Há anúncios bons, que captam a atenção, fazem girar cabeças e, para quem vê mal ao longe, semicerrar os olhos. Mas há também anúncios que mudam o mundo — não só alteram a forma como vemos uma marca, como moldam determinados aspetos de uma sociedade ou cultura.

A propósito disso, a CNN recorda alguns dos anúncios de moda que chocaram a nossa sociedade, incluindo a publicidade de Oliviero Toscani, o fotógrafo que em 1982 ficou a cargo do departamento de arte do grupo Benetton e que criou cartazes tão polémicos como aquele em que um homem é fotografado a morrer numa cama de hospital com SIDA. “Não há imagens chocantes, apenas uma realidade chocante. Uma imagem pode ser mais forte que um exército”, disse Oliviero Toscani, citado pelo mesmo meio de comunicação.

Na lista está também o nome Nicola Formichetti que, enquanto diretor criativo da marca Diesel, serviu-se da ideologia partilhada por Oliviero: “Aprendi a importância dos anúncios através de Oliviero; que podemos usar o espaço que temos enquanto veículo para espalhar uma mensagem, não apenas para vender malas e óculos de sol.” Formichetti é o homem que nas suas campanhas publicitárias tanto deu destaque a Winnie Harlow (uma mulher cuja pele está marcada pelo vitiligo) como a Jillian Mercado (além de estar presa a uma cadeira de rodas, a jovem sofre de distrofia muscular).

Em fotogaleria, seguem alguns exemplos de anúncios que já chocaram (ou mudaram) o mundo em que vivemos.

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