Nos primeiros seis meses de 2016 realizaram-se 42.758 testes do pezinho, o que representa um aumento de 2639 exames relativamente ao ano passado, informa o Jornal de Notícias de hoje na sua edição em papel. Estes testes costumam indicar, de forma bastante rigorosa pois a sua realização é obrigatória, a evolução da natalidade, pelo que tudo indica que teremos este ano mais nascimentos do que em 2015.

Apesar de os demógrafos considerarem que ainda é cedo para se falar numa recuperação da taxa da natalidade, a verdade é que depois de uma queda acentuada nos últimos anos (ver quadro retirado da Pordata), 2015 e, agora, 2016 podem ser anos de inversão da tendência, ou pelo menos de estabilização da nossa taxa de natalidade, que é uma das mais baixas da Europa.

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Em 2014, ainda de acordo com a Pordata, Portugal registou o mais baixo índice sintético de fecundidade da Europa, com apenas 1,2 crianças nascidas por cada mulher em idade fértil quando o número considerado necessário para a reposição da população é de 2.1. Os outros países europeus com taxas mais baixas, de 1,3, eram nesse ano Espanha, Polónia, Chipre e Grécia. Em 2015 o nosso índice subiu ligeiramente também para 1,3.

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