815kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Crise de medalhas? Portugal de olhos postos em Pimenta&Companhia

Este artigo tem mais de 5 anos

Com apenas uma medalha de bronze conquistada por Telma Monteiro no judo, Portugal arrisca-se a ter a pior prestação desde os Jogos de Barcelona, em 1992. Mas seremos os piores em medalhas per capita?

i

Fabio Poco/Global Imagens

Fabio Poco/Global Imagens

É esta quarta-feira ou… nunca. Com apenas uma medalha de bronze conquistada por Telma Monteiro e depois de Nelson Évora e Fernando Pimenta terem perdido a oportunidade de subir ao pódio esta terça-feira, as esperanças portuguesas em medalhas estão agora reduzidas às modalidades de canoagem (K2 e K4) e de taekwondo. Se Pimenta&Companhia e Rui Bragança falharem, Portugal pode ter a pior prestação nos Jogos Olímpicos desde Barcelona 92. Ainda assim, as expectativas não são as melhores.

Em 1992, Jogos de má memória para os portugueses, os atletas nacionais acabaram por não conquistar qualquer medalha olímpica, um resultado só equiparável a Moscovo 80 e Munique 72, por exemplo. Depois dessa prova em Barcelona, Portugal não mais ficou arredado das medalhas, sendo que em Londres 2012 conquistou apenas uma medalha de prata por Fernando Pimenta e Emanuel Silva (K2).

E será Emanuel Silva, desta vez acompanhado por João Ribeiro, o primeiro a entrar em prova, já esta quarta-feira, às 13h00. A expectativa é perceber se, depois de um quinto lugar (K1) assumidamente aquém das expectativas, os portugueses conseguem concentrar todas as forças na prova de K2 e repetir ou melhorar a prata de Londres.

As atenções voltam-se depois para Rui Bragança, praticante de taekwondo (até 58 kg), também esta quarta (16h45). O atleta de 24 anos conseguiu uma medalha de ouro nos Jogos Europeus de Baku, em 2015, e antes já tinha sido prata no Campeonato Mundial de Taekwondo de 2011 e ouro no Campeonato Europeu de Taekwondo de 2014. No entanto, o português tem um primeiro combate muito difícil contra o colombiano Óscar Muñoz, medalha de bronze em Londres. Será uma prova à capacidade de superação de Rui Bragança.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A canoagem, onde Portugal tem dado cartas, volta a centrar as esperanças dos portugueses no 14º dia dos Jogos, sexta-feira, com a entrada em prova de Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes em k4. Os quatro sagraram-se vice-campeões do mundo em 2014 e a expectativa é perceber se conseguem agora alcançar um lugar no pódio.

* Em 1980, Portugal decidiu boicotar os Jogos Olímpicos de Moscovo

Os mais medalhados per capita

Ganhar muitas medalhas pode não ser sinal de grande êxito patriótico. É essa a perspetiva que o site Medals per Capita nos oferece quando quantifica em proporção o número de medalhas em função da população. Até ao momento, é a Finlândia o país que tem mais medalhas per capita no somatório de todos os Jogos Olímpicos de Verão da modernidade. Não é, no entanto, o país que mais medalhas ganhou, tem é uma população menor. É por isso que os Estados Unidos, sendo o país que mais medalhas já ganhou em Jogos Olímpicos, só surge em 37º lugar.

Mas nem em perspetiva Portugal tem sido exemplar nos Jogos Olímpicos. Se dividirmos a população portuguesa por todas as medalhas olímpicas (24) conquistadas até ao momento, concluímos que há 440.067 portugueses por cada um desses prémios. Um valor demasiado alto: estamos em 65º na tabela de vista geral. Pode explorar essa e outras contas aqui neste link. Mas para saber quais são os 10 países com mais medalhas per capita pode ver esta infografia.

* Artigo corrigido com a informação de que será João Ribeiro e não Fernando Pimenta a competir em K2

 
Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos