O mercado automóvel mundial absorveu 84,24 milhões de unidades em 2016, entre veículos de passageiros e comerciais ligeiros, revelando um dinamismo muito interessante face ao ano anterior, com um crescimento de 5,6%. Mas nem todos os 52 mercados analisados contribuíram da mesma forma para este bom resultado.

Segundo a Jato Dynamics, e considerando apenas os mercados mais representativos, onde mesmo uma pequena percentagem na procura implica uma alteração importante no número de unidades comercializadas, as vendas caíram de forma mais evidente em países como o Japão, que escoou 4,9 milhões de automóveis, menos 1,6% do que em 2015. Também a Rússia e o Brasil tropeçaram, o primeiro a cair 2,8% (atingindo um total de 1,35 milhões de unidades) e o segundo 19,8% (1,99 milhões). Menos mal que a China continuou forte, atingindo no ano transacto 25,53 milhões de veículos (mais 14,2%), com a Europa (17,08 milhões) e a Índia (3,32 milhões) a incrementarem igualmente as transacções – a primeira a crescer 7% e a segunda 8,4%. Os EUA, que comercializaram 17,55 milhões de unidades, viram a procura incrementada apenas marginalmente (0,4%).

Se analisarmos o tipo de veículos de que os clientes mais gostam, é fácil constatar que não só os SUV são quem mais vende (24,32 milhões de veículos), como são ainda o segmento que mais cresce, registando nada menos do que 20% face a 2015.

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O segundo segmento mais popular é o dos compactos (tipo Toyota Corolla), com 15,48 milhões e um aumento das vendas de 5,9%, enquanto os utilitários e os familiares da gama média, se por um lado continuaram a ser o 3º e o 4º segmentos mais interessantes, por outro, perderam 3,2% e 6,6% de clientes em 2016, respectivamente.

Entre os restantes segmentos, a subir nas vendas apenas os monovolumes, as pick-ups e as berlinas mais luxuosas, uma vez que os citadinos, os desportivos e os familiares (como o BMW Série 5) revelaram-se menos atraentes, pelo menos sob o ponto de vista do comprador.