Anny Fivya desde pequena que sonhava pilotar aviões. O tamanho da sua paixão era equivalente ao das dúvidas daqueles que tentaram convencer os seus pais de que não era uma opção de carreira viável. Agora, com 30 anos de idade, a jovem indiana mostrou que tinha razão: é a mais nova comandante feminina a pilotar um Boeing 777.

A luta pelo desejo de voar nos céus e a determinação em ser bem sucedida fez com que, aos 17 anos, entrasse na escola de aviação Indira Gandhi Rashtriya Uran Akademi. “Sempre quis ser piloto. Não tinha ninguém que conhecesse que soubesse pilotar, não tinha orientação. Eu só queria voar”, disse Anny à CNN Travel.

No seu início humilde no ramo, apercebeu-se que muitos colegas do curso já tinham experiência de voo ou, pelo menos, a família trabalhava na indústria.

Eu não tinha nenhumas noções de aeronaves, tecnologias, nada. Não tinha experiência nem ninguém que me guiasse, era tudo muito novo para mim”, explica.

Ainda assim, com a ajuda e apoio dos pais que “têm sido muito solidários”, conseguiu uma bolsa de estudos e completou os seus exercícios de treino aos 19 anos de idade. Contratada pela companhia Air India, aprendeu a pilotar um Boeing 737, em Espanha, mas queria mais porque o 777 era “o avião que sempre quis pilotar”, como conta.

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“Amo este trabalho, usar uniforme, viajar”, diz. “Deslocamos de diferentes aeroportos e aterramos todos os dias em novos. Nunca é monótono, é uma aventura”. A jovem está já a planear o seu próximo passo: aprender a pilotar novas aeronaves e tornar-se professora de aviação.

Confessa-se feliz por saber que a sua história pode inspirar outros a seguir o seu exemplo e se ter tornado um modelo para mulheres que têm empregos dominados pelo sexo masculino.