Primeiro recebeu e venceu o Estoril no Dragão: quatro golos sem resposta. Depois visitou Tondela e venceria também: um golo sem resposta. Seguiu-se o regresso a casa, agora para defrontar o Moreirense, e seguiu-se outra vitória: três golos sem resposta. Na “Pedreira” de Braga, este domingo, o Porto continuou a vencer (0-1) e continuou a não ter resposta. Até agora ninguém lha deu. O mesmo é dizer que não sofreu qualquer golo.

É preciso recuar 34 anos para encontrar um Porto de baliza tão “inviolável” quanto este. A época era a de 1983/84. O treinador era José Maria Pedroto, então no estádio das Antas Pinto da Costa já presidia, sobre o relvado vestiam de azul-e-branco Inácio, Jaime Pacheco, Sousa ou Fernando Gomes. O Porto não venceria o título; foi segundo e o Benfica de Eriksson primeiro. Mas venceu as quatro primeiras rondas sem sofrer golos: Salgueiros (c), Águeda (f), Espinho (c) e, curiosamente, Braga (f).

E continuaria a vencer nas jornadas a seguir, também sem sofrer: Guimarães (c), Sporting (c), Farense (f), Portimonense (c), Penafiel (f), Setúbal (c). Empatou na jornada 12 com o Varzim… a zero. Golos, só os sofreu na jornada seguinte, na receção ao Rio Ave. Mas continuou sem perder: 3-1.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR