Após a inauguração, no passado mês de Julho, de uma linha de montagem de veículos multimarca do Grupo Volkswagen, em Relizane, um encontro entre as principais figuras da marca automóvel espanhola e do Estado argelino veio dar continuidade à estratégia de internacionalização da Seat. A qual passa por “um crescimento ambicioso nos próximos anos, com o Norte de África, juntamente com a América Latina, a desempenharem um papel-chave nessa aposta”, afirma em comunicado a marca de Barcelona, para depois concluir que há um “especial destaque para a Argélia, que tem um grande potencial”.

Graças a este projecto, que nos últimos seis meses montou 17.000 veículos espanhóis, 8.121 dos quais Ibiza, “a Seat encontra-se a produzir, pela primeira vez, automóveis fora da Europa, situação que representa um marco para a empresa”. Embora todos os veículos saídos de Relizane tenham como destino, exclusivamente, o mercado argelino.

Por outro lado, e a par da estratégia aplicada na Europa, a aposta da Seat na propulsão GNC (gás natural comprimido) é um “objetivo prioritário na Argélia, por ser uma alternativa sustentável aos sistemas tradicionais de propulsão, a gasolina e a gasóleo”, já que oferece emissões de óxido de nitrogénio 85% inferiores às dos motores diesel, além de reduzir em 25% as emissões de C02, comparativamente aos motores a gasolina. Eliminando, “quase em absoluto, as partículas em suspensão”.

Quanto à fábrica de Relizane, que conta actualmente com mais de 550 trabalhadores, sendo que no horizonte está a criação de mais 1.800 postos de trabalho, terminou o segundo semestre de 2017 com mais de 17 mil veículos montados, quase 50% dos quais Ibiza. Apesar de este ser apenas um dos quatro modelos montados nesta infraestrutura em território argelino.

Só em 2017, a SEAT vendeu 468.400 automóveis a nível mundial, o que traduz um crescimento notável de 14,6% face ao ano anterior.

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