O festival Meo Out Jazz está em risco pelo lixo que se concentra nos dias do evento. O aviso é da organização, que colocou uma mensagem no facebook onde expõe o problema.

José Filipe Rebelo Pinto avisa que a quantidade de garrafas que o público leva para beber suja o ambiente e prejudica o comércio de bebidas dentro do evento. O “Botellon que vem de fora não ajuda a pagar os músicos nem os Dj’s”, aponta. A isto somam-se “as milhares de beatas que ficam espalhadas pelo relvado para a organização limpar”, avolumando os custos de limpeza que “estão a chegar próximos do custo pago em músicos”.

O organizador pede “civismo” àqueles que todas as sextas, sábados e domingos se deslocam aos jardins lisboetas que recebem o evento. A gratuitidade do festival “poderá estar em causa” porque estes comportamentos estão a “matar” o Out Jazz, acrescenta José Pinto.

Por fim, o organizador do festival que já conta com oito anos de vida deixa uma mensagem: “No dia seguinte ao evento existem outras pessoas que frequentam os jardins e não têm culpa da falta de civismo por parte de alguns utilizadores do Meo Out Jazz”, escreve. O conceito do Meo Out Jazz passa por animar os jardins lisboetas no final de tarde, todas as sextas-feiras, sábados e domingos. Começa em maio e dura até setembro. O evento já passou pelo Príncipe Real, Praça do Martim Moniz, Jardins da Torre de Belém, Mata de Alvalade e Cais das Colunas. Os concertos têm início marcado para as 17 horas, e segue-se dj set até cerca das 21 horas. O cartaz completo deste ano está disponível aqui.

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