O dia de campanha eleitoral para as europeias começou na Rua do progresso e com uma vitória em vista, a bola é que atrapalhou: “Não estou habituado a bolas laranja”, desculpou-se Seguro.

A confiança no jogo contra um funcionário da empresa Wavecom em Aveiro serviu de mote para o arranque da manhã: “Vou ganhar por Portugal”, respondeu quando questionado se jogava com mais afinco por a bola ser cor-de-laranja.

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O boneco da manhã estava feito numa campanha que segue com o líder do partido como protagonista. António José Seguro vai estar mais presente nesta segunda semana de campanha e a presença do secretário-geral leva outra dinâmica à rua. Esta terça-feira, a opção foi por salientar o trabalho da empresa de tecnologia, que começou como start-up de quatro pessoas e hoje tem 53 funcionários.

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Na visita à fábrica, Seguro insistiu para que o governo revelasse a carta que enviou para o FMI, porque os “portugueses não têm razão para acreditar neste governo e neste primeiro-ministro”. Isto porque Seguro lembrou notícias que dão conta da intenção de privatizada a Caixa Geral de Depósitos.

Também Pedro Nuno Santos, deputado e presidente da federação do PS de Aveiro, lembrou que a privatização da CGD foi a primeira promessa de Passos Coelho quer quer “impor a agenda liberal” usando “a dívida pública como desculpa”. O deputado aproveitou o palco para acusar o Governo de nada fazer pela economia, palavras a reboque da visita de manhã a uma empresa de telecomunicações: “Em três anos ainda não vimos uma única estratégia para modernizar a economia . A direita falha naquilo que nós sabemos fazer de melhor”.

Já o candidato Francisco Assis preferiu puxar o discurso para o campo das intenções dizendo que “vivemos uma clausura ideológica excessiva em Portugal e na Europa.”

Hoje, Assis, o candidato, e Seguro, o líder, vão andar pelo distrito de Aveiro. O almoço decorre em Aveiro e depois a caravana segue para São João da Madeira. O dia termina em Santa Maria da Feira.