Os empreendedores que queiram fazer da sua empresa de base tecnológica a primeira Billion Dollar Startup portuguesa têm entre 5 e 30 de junho para concorrer ao Lisbon Challenge. Requisitos para entrar na edição de outono do programa de aceleração de startups: ter uma equipa sólida, com ambição global e um protótipo de um produto ou serviço em áreas como turismo, comércio eletrónico, energia, jogos, entre outros. Até 11 de julho, está a decorrer a edição primaveril.

“O Lisbon Challenge é já conhecido internacionalmente como um dos maiores – e melhores – aceleradores na Europa. Prova disso é o facto de Portugal ser o segundo país do mundo que recebe mais investimento do Seedcamp – e todas estas startups passaram pela Beta-i”, diz Pedro Rocha Vieira, presidente da Beta-i, associação responsável pela iniciativa.

O programa, que quer capacitar as startups para o crescimento, internacionalização e captação de financiamento, começa a 26 de setembro e apenas 30 projetos serão selecionados para os três meses de aceleração. Durante este período, os promotores têm a oportunidade de apresentar o seu negócio a investidores nacionais e internacionais em Lisboa, Londres, Boston, São Francisco e São Paulo e recebem cerca de 140 mil euros em investimento e prémios em produtos e serviços.

Os cinco projetos finalistas podem passar a uma segunda fase de aceleração de seis meses, recebem 40 mil euros de investimento e 30 anos de escritório gratuito em Lisboa, oferta da Câmara Municipal. O finalista da segunda fase recebe ainda 100 mil euros.

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É a terceira vez que o Lisbon Challenge decorre em Lisboa, pela mão da Beta-i. Nas últimas edições, recebeu cerca de mil candidaturas de mais de 45 países. As startups angariaram mais de 23,5 milhões de euros em investimento. Três delas foram convidadas a integrar um dos maiores aceleradores de empresas, o YCombinator, em Silicon Valley, nos Estados Unidos da América. Duas eram portuguesas, a Orankl e a Impraise.

Os fundadores de empresas como a Doodle, Fon, SiSense ou OutSystems e alguns profissionais de nomes como a Microsoft, Google, PayPal ou Deloitte vão ter a missão de aconselhar e ajudar os participantes a desenvolverem o seu negócio. Para Pedro Rocha Vieira, o facto de as startups terem já recebido 22 milhões de euros em investimento e o programa ter como mentores profissionais a Google USA, Microsoft e PayPal, mostra o “calibre” do Lisbon Challenge.

A iniciativa tem apoio da Câmara Municipal de Lisboa, o patrocínio do Presidente da República, o apoio institucional do Governo e da Comissão Europeia e é patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos, Turismo de Portugal, KIC InnoEnergy, IEFP, EDP e Microsoft, entre outros.