A crise ucraniana está no centro da discussão na cimeira do G7 que arrancou na quarta-feira em Bruxelas. A Rússia não está presente, algo que não acontece desde 1997, o ano em que aderiu ao grupo dos sete países mais industrializados do mundo. Durão Barroso considera ocasião um facto importante, que manda uma mensage clara a Moscovo. Numa declaração à BBC, o presidente da Comissão Europeia deixou claro que “este grupo democrático [G7] não aceita a atual Rússia de Vladimir Putin”, uma mensagem que Barroso considera ser “muito importante”, desejando que os russos a percebam claramente.

“É uma pena que a Rússia não posso estar presente mas isso apenas acontece por causa do seu comportamento” em relação à Ucrânia, continuou Barroso, acrescentando que “espera que os russos se possam mostrar parceiros nos quais seja possível confiar”. Questionado sobre o que seria necessário para a Rússia voltar a aderir ao “clube”, Durão Barroso disse que não existia um conjunto de condições pré-definidas mas que “se mudarem o seu comportamento serão novamente bem-vindos”.

No final do primeiro dia de reunião, na quarta-feira, os líderes dos sete países mais industrializados do mundo admitiram que estavam dispostos a intensificar as sanções económicas à Rússia, caso Vladimir Putin não coopere com a Ucrânia e acabe com as movimentações militares no leste do país.

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