Espanha deportou no ano passado 3.111 imigrantes, a sua maioria para Marrocos a partir de Ceuta, em 148 voos de repatriamento que fretou sozinha ou com o apoio da Agência Europeia de Controlo da Fronteira Exterior (FRONTEX).

Os dados fazem parte do relatório anual do Mecanismo Nacional de Prevenção da Tortura (MNP), preparado pelo Defensor do Povo, que indica que Espanha participou em 18 voos conjuntos organizadores por vários países da Frontex.

Através desses voos conjuntos, deportou 445 pessoas para destinos como Lagos (Nigéria), Islamabad (Paquistão), Tirana (Albânia), Tiflis (Geórgia), Quito (Equador), Bogotá (Colômbia) e Kiev (Ucrânia).

Com a Comissão de Estrangeiros e Fronteiras, refere o mesmo relatório, fretou 15 voos que transportaram 648 imigrantes para a Nigéria, Senegal, Gana, Mauritânia, Colômbia, Equador e República Dominicana.

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O maior grupo de voos foi organizado pelo Ministério do Interior, um total de 89, para deportar 1.807 imigrantes para Marrocos através de Ceuta.

Também por Melilla foram deportadas 210 pessoas em 26 voos.

Os dados do relatório apontam ainda a deportação, em 79 barcos, de 779 pessoas.

No total, realizaram-se em Espanha 13.986 repatriamentos de imigrantes de Espanha, das quais 5.002 corresponderam a devoluções de pessoas intercetadas em pontos fronteiriços.

Foram ainda expulsas 1.402 pessoas por permanência irregular em Espanha (mais 6,13%) e 7.582 criminosos estrangeiros (menos 13,93%).