Após um Campeonato do Mundo de futebol muito àquem das expetativas, os jogadores da seleção nacional aterraram no aeroporto da Portela por volta das cinco da manhã, neste sábado.

Hugo Almeida, na chegada à Portela, afirmou “ser muito triste” este regresso antecipado e só ter jogado “25 minutos” durante o campeonato. “Nunca ninguém está à espera de uma lesão”, disse em declarações à TSF. O jogador lembrou, também, que o calor e a humidade, apesar de não serem justificações para tudo, foram uma desvantagem para os jogadores portugueses.

Depois da vitória com o Gana por uns escassos dois a um, acabou de forma precoce a passagem da seleção portuguesa no Campeonato do Mundo que este ano se realiza no Brasil, ficando relegada ao terceiro lugar no “grupo da morte”. A derrota por quatro a zero com a Alemanha e o empate a duas bolas com os Estados Unidos da América ditaram este afastamento.

Em Campinas, sentiu-se uma enorme diferença entre o apoio dos adeptos à partida e na despedida, de acordo com a TSF. Na despedida, só estiveram presentes cerca de 20 pessoas. No aeroporto da Portela, os jogadores foram recebidos por cerca de “duas a três dezenas de adeptos”, alguns à caça de autógrafos, mas os principais presentes eram familiares dos jogadores.

Por cada dia que a seleção esteve no Brasil, cada jogador ganhou 800 euros. Eliminados na fase de grupos, 36 dias depois de começarem os estágios para o Mundial, os craques regressaram a Portugal com mais 28.800 euros na conta bancária, de acordo com o Diário de Notícias. O jogador que recebeu a menor quantia foi Fábio Coentrão, o primeiro a voltar para Portugal depois de se lesionar no jogo contra a Alemanha.

Caso os jogadores portugueses se tivessem qualificado para os oitavos de final, iriam receber um prémio de 50 mil euros. Ao todo, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recebeu um total de 7,9 milhões de euros, a mesma verba que arrecadou no Campeonato do Mundo de 2010.

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