O dia da independência da Ucrânia assinalou-se neste domingo e teve duas faces. Uma em Kiev, onde o exército participou numa parada militar e outra em Donetsk, onde os rebeldes pró-russos fizeram com que uma centena de prisioneiros de guerra marchassem pela cidade. O Presidente Poroshenko disse que o país está “a lutar uma guerra contra a agressão externa, pela Ucrânia e pela sua liberdade”.

Algumas das tropas que participaram na parada na capital do país estavam de partida para a frente dos confrontos no Sul do país e o Presidente não deixou de enviar um recado para intimidar os rebeldes que continuam a lutar por Donetsk. “Está cada vez mais claro que num futuro próximo, infelizmente, vamos ter uma ação militar constante na Ucrânia. E nós precisamos aprender não só a viver com isto, mas também a estar preparados para defender a independência do nosso país”, disse Poroshenko no seu discurso.

Ao mesmo tempo, em Donetsk – e enquanto os bombardeamentos do exército ucraniano prosseguiam -, os rebeldes organizaram a sua própria parada com cerca de 100 prisioneiros de guerra, segundo relata a Reuteurs. Enquanto em Kiev o exército marchou na praça da Independência, no reduto rebelde, os prisioneiros andaram até à Praça Lenin. Os prisioneiros foram ofendidos pela população quando passaram e apelidada de traidores. Muito apresentavam sinais de maus tratos e eram guardados por rebeldes armados.

O Presidente anunciou, ainda, que vai gastar três milhões de dólares para re-equipar o exército entre 2015 e 2017.

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