A Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) informou neste domingo que se registam, por ano e em média, 10 mil incêndios urbanos em Portugal, os quais provocam cerca de 60 mortos anualmente. A associação divulgou estes dados a propósito dos 26 anos após o incêndio no Chiado, ocorrido a 25 de agosto de 1988, em Lisboa.

Num comunicado hoje divulgado, a secretária-geral da APSEI, Maria João Conde, indica que sete mil incêndios, do total médio, localizam-se em edifícios habitacionais e que “perto de 60 pessoas por ano perdem a vida devido a incêndios urbanos”. A responsável comenta que a implementação de medidas do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios de centros históricos “tem sido muito difícil e, em muitos casos, impossível de concretizar”.

“Esta situação faz com que muitos dos nossos centros históricos continuem em risco, demonstrando que ainda temos um caminho a percorrer para garantir que incêndios como o do Chiado de 1988 não voltem a ocorrer”, acrescentou Maria João Conde.

“Uma sociedade mais consciente dos riscos de incêndio em edifícios e melhor preparada para agir em caso de emergência fará com que casos como o incêndio do Chiado se tornem, continuamente, um acontecimento do passado”, refere. A APSEI representa institucionalmente empresas e profissionais de segurança Eletrónica, segurança no trabalho e proteção contra incêndios.

 

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