O gabinete do primeiro-ministro iraquiano anunciou que Haidar al-Abadi se opõe ao envio de tropas estrangeiras para o Iraque no combate aos jihadistas. Durante uma reunião com o ministro da defesa australiano, David Johnston, em Bagdade, Abadi reafirmou, em comunicado, a “rejeição de qualquer intervenção militar no Iraque”.

Tanto os Estados Unidos como a França realizaram ataques aéreos contra os jihadistas no Iraque, tática que se irá estender até à Síria. Porém, Washington afirma que não enviará tropas terrestres para um país onde já travou uma guerra antes da retirada, em 2011. Contudo, os Estados Unidos da América têm disponibilizado, desde junho, centenas de militares para o Iraque em tarefas que incluem o aconselhamento a forças iraquianas. O Pentágono disse que irá usar uma base da região autónoma curda do Iraque para atacar de forma “mais agressiva” os militantes jihadistas.

Os militantes do Estado Islâmico (EI) começaram a sua maior ofensiva em junho na cidade iraquiana de Mosul, de onde afastaram as forças de segurança iraquianas. No mês passado, o EI lançou um novo impulso no norte, expulsando as forças curdas de volta para a capital regional, Arbil, provocando os ataques aéreos americanos.

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