O governo francês vai atacar o serviço informal de táxis da Uber. O Eliseu publicou um decreto que penaliza serviços de operação de taxi sem licenças profissionais. O Wall Street Journal noticia que vão entrar em atividade polícias próprios, conhecidos como “Boers”, que vão monitorar a rede Uber de modo a detetar motoristas envolvidos neste serviço. E os procuradores admitem avançar com queixas criminais contra a Uber, o que pode resultar em multas elevadas e penas de prisão.

Mas depois da proibição em Espanha, a Uber quer agora combater nos tribunais a proibição da sua atividade. E a empresa garante que vai continuar a operar até que seja proibida de o fazer em França. O responsável de operações em França afirmou ao jornal americano que os a lei apresentada pelo executivo foi feita à pressa e viola a constituição francesa, para além dos tratados europeus. “Contestamos vigorosamente esta lei”, porque a “legalidade não pode ser baseada apenas numa única lei feita sob pressão num prazo de tempo muito curto”. E por isso quer esperar por uma decisão judicial que a impeça de desenvolver o seu serviço Uberpop.

Esta ação deve ser vista como parte integrante da ação global da Uber na Europa, que insiste em atacar uma das indústrias mais reguladas do continente e procurar entrar no mercado dos serviços de taxi. Em Espanha apenas oferecia este mesmo serviço sem condutores profissionais (Uberpop), mas em França a empresa tem mais serviços disponíveis, alguns dos quais já concorrem diretamente com os motoristas licenciados para taxi – e estes não estão, por enquanto, sujeitos a legislação especial, operando livremente.

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