Portugal registou sete casos suspeitos de ébola, que as análises revelaram negativos à doença, disse à agência Lusa o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Este laboratório, que é o de referência para o diagnóstico do vírus do Ébola, realizou nove análises, provenientes de sete amostras.

A maioria dos casos, todos negativos ao ébola, revelou malária, existindo também um caso de salmonela.

Fernando Almeida sublinhou que, quando da realização destas análises, são também rastreadas outras doenças: malária, vírus de Marburg e febre de Lassa.

Os testes efetuados no INSA demoram cerca de três horas, mais duas para a sequenciação.

No caso de a análise der resultado positivo, uma das duas amostras colhidas será enviada para um laboratório de máxima segurança na Alemanha, com o qual o INSA tem um protocolo de colaboração.

O balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), datado de quarta-feira passada, indica que mais de 20 mil pessoas foram infetadas com o vírus Ébola, nos três países da África Ocidental mais afetados, e 7.890 morreram.

Os dados registados até 28 de dezembro de 2014 apontam a Serra Leoa como o país com mais casos, um total de 9.446, sendo 2.758 mortais.

A Libéria registou, por seu lado, um abrandamento do ritmo de propagação do vírus, contando 8.018 casos, 3.423 deles mortais.

Na Guiné-Conacri, a OMS registou 2.707 casos, 1.708 deles mortais.

Além destes três países mais atingidos, o balanço de casos mortais mantém-se igual ao anterior – seis no Mali, um nos Estados Unidos e oito na Nigéria -, mas há mais um país com um caso declarado de infeção, o Reino Unido.

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