A taxa de desemprego na Grécia, uma das mais elevadas da zona euro, manteve a tendência descendente, ao cair em outubro para 25,8% em ritmo anual, informou esta quinta-feira o instituto de estatística grego (Elstat).

O desemprego na Grécia atingia 26% da população ativa em setembro de 2014 e 27,8% em outubro de 2013.

A taxa de desemprego atingiu o valor máximo em setembro de 2013, quando subiu até aos 28%, antes de começar a tendência descendente.

As regiões do país mais atingidas são a da Macedónia, no norte, e Attica, com taxas de desemprego em outubro de 27,8% e 27,3%, respetivamente, ligeiramente superiores às registadas em setembro.

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A taxa de desemprego na ilha turística de Creta foi a que maior decréscimo registou entre setembro e outubro, tendo caído de 24,4% para 21,7%.

Na Grécia, um em cada dois jovens com menos de 25 anos estava sem desemprego em outubro (50,6%), mas a proporção está a diminuir mais depressa do que a média, já que esta era de 57,4% em outubro de 2013.

A taxa de desemprego das mulheres (29,2%) continua a ser superior à dos homens (23,1%).

O combate contra o desemprego será um dos assuntos das legislativas de 25 de janeiro, que serão disputadas entre o partido de esquerda Syriza e os conservadores da Nova Democracia, no poder.

Depois de seis anos de recessão profunda e de uma política de austeridade muito dura para resolver a crise da dívida, a economia da Grécia retomou o crescimento no segundo trimestre de 2014 e Atenas prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) aumente 2,9% este ano.