A elite política europeia vai convergir no próximo domingo em Paris para participar na “marcha republicana”, tal como foi apelidada pelos seus promotores iniciais, de homenagem ao Charlie Hebdo e de defesa da liberdade de expressão. Angela Merkel, chanceler alemã, Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano, David Cameron, primeiro-ministro britânico, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, são apenas algumas das figuras que viajarão até à capital francesa. Passos Coelho desmarcou compromisso do PSD na Madeira e marca também presença.

O primeiro-ministro português já tinha compromissos prévios como líder do PSD, mas terá desmarcado a sua agenda, preferindo assim participar na marcha organizada pelas forças políticas francesas, segundo o Observador apurou junto de fonte oficial do gabinete de Passos Coelho. Inicialmente estava previsto que seria Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros, a representar o país no evento, mas uma informação mais recente deu conta da alteração de agenda do primeiro-ministro.

A demonstração de apoio à liberdade expressão começou por ser organizada por forças de esquerda, mas rapidamente o PS francês quis agregar forças da direita, pedindo à UMP, partido de Nicolas Sarkozy, ex-presidente de França, para marcar presença. Entretanto, vários líderes internacionais juntaram-se a esta marcha. Merkel, Renzi, Rajoy, Cameron, Juncker e Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, já confirmaram oficialmente a presença no evento:

Também no domingo haverá uma reunião dos vários ministros europeus da Administração Interna, em Paris, de modo a conjugar estratégias para detetar com antecedência ataques terroristas e trocar informação de forma mais fácil e eficiente sobre suspeitos de terrorismo.

A única força política que não é bem-vinda na marcha de domingo é a Frente Nacional. Não foi convidada e a sua líder, Marine Le Pen, já veio dizer que a organização mencionou que o partido não seria bem acolhido.

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