A mulher de um dos terroristas que atacou a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira, condenou os atos do seu marido e enviou condolências às famílias das vítimas, disse o seu advogado, numa declaração à AFP.

A mulher foi libertada três dias depois de ter sido detida e “expressou a sua indignação e a condenação da violência”, disse o advogado, acrescentando que a cliente “enviou condolências à família” e teve “a mesma reação de indignação que a comunidade nacional”.

Segundo o advogado, a mulher de um dos autores do atentando de quarta-feira nunca detetou qualquer sinal do que se estava a passar, nunca se apercebendo que iria ser cometido um atentado terrorista e mostrando-se “estupefacta” pelo sucedido.

Cherif Kouachi, de 32 anos, e o seu irmão mataram 12 pessoas, incluindo dois polícias na quarta-feira, durante o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, tendo depois fugido durante dois dias e depois encontrados nos arredores da capital francesa, acabando por morrer num tiroteio com a polícia.

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