O primeiro-ministro português expressou solidariedade para com o seu homólogo belga pelas operações antiterroristas levadas a cabo neste país, que considerou essenciais para manter “um sentimento de confiança e de tranquilidade” entre os cidadãos.

“Desejo exprimir toda a minha solidariedade face às operações antiterroristas que foram levadas a cabo na Bélgica nas últimas horas e manifestar o meu encorajamento em fazer face a esta situação securitária na Bélgica e na Europa”, referiu Pedro Passos Coelho, numa carta enviada ao primeiro-ministro belga, Charles Michel, a que a Lusa teve acesso.

Para o primeiro-ministro português, os atentados de Paris, a 7 de janeiro, “confirmaram os novos desafios, partilhados por cada um dos países no quadro da União Europeia em matéria de segurança”. “A ação decisiva das autoridades do seu país é essencial para manter um sentimento de confiança e de tranquilidade entre os nossos cidadãos. Ao nível político, o reforço e uma melhor coordenação das nossas políticas de combate contra o terrorismo são fundamentais”, acrescenta, na missiva dirigida a Charles Michel.

A grande operação antiterrorista lançada na quinta-feira na Bélgica, e que consistiu em 12 ações, das quais resultaram dois mortos entre os presumíveis jihadistas e 13 detidos, visou desmantelar uma célula terrorista e respetiva rede logística, que planeava, segundo a procuradoria belga, “matar polícias na via pública e em esquadras”.

A polícia belga mantém o nível de ameaça elevado, mesmo após as operações antiterroristas terem sido “concluídas no terreno” e o primeiro-ministro belga admitiu em Bruxelas o recurso às forças armadas para aumentar a segurança.

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