Dominique Strauss-Kahn, antigo dirigente do Fundo Monetário Internacional (FMI) começou a ser julgado esta segunda-feira por proxenetismo devido ao seu envolvimento numa rede de prostituição em França, que envolve também dezenas de homens de negócios franceses e belgas.

Strauss-Kahn, que chegou a ser considerado um forte candidato à presidência francesa, enfrenta a possibilidade de ser condenado a uma pena de dez anos de prisão e a uma multa de 1,5 milhões de euros. É acusado de angariar prostitutas para uma rede que funcionava no hotel Carlton, em Lille. O antigo dirigente do FMI admitiu ter participado em festas nesse hotel sem saber, no entanto, que as mulheres eram prostitutas, disse.

Apesar de o seu depoimento estar agendado para o dia 10 de fevereiro, Strauss-Kahn marcou presença na abertura do julgamento que a imprensa francesa já apelidou de “caso Carlton”.

Este não é o primeiro escândalo sexual em que Strauss-Kahn se vê envolvido, depois de em 2011 ter sido acusado de atacar sexualmente uma empregada de um hotel em Nova Iorque. Apesar de o caso ter sido abandonado – a credibilidade da mulher foi posta em causa devido às mudanças nas versões contadas – Strauss-Kahn foi forçado a demitir-se da posição que ocupava no FMI desde 2007.

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