“Quando alguém, em vez de fazer aquilo que acordou fazer, promove um novo esquema, de seguida, levanta a suspeita de que defende a destruição dos acordos de Minsk”, disse o diplomata, citado pela agência noticiosa russa RIA Novosti.

Na quarta-feira, o Presidente ucraniano anunciou que Kiev vai pedir o envio de um contingente de manutenção da paz mandatado pelas Nações Unidas na zona de guerra do leste rebelde pró-russo.

“Estes acordos acabaram de ser concluídos (…). Se propuseram, de seguida, outros esquemas, a questão que se coloca é a de saber se vão ou não ser respeitados”, frisou.

O Conselho de Defesa e Segurança da Ucrânia aprovou na noite de quarta-feira a proposta do Presidente para a entrada no país de uma missão de manutenção de paz da ONU, para impor o acordo de cessar-fogo, o qual foi quebrado no leste da Ucrânia, após Debaltseve, cidade ferroviária estratégica ter caído nas mãos dos rebeldes pró-russos.

O chefe de Estado da Ucrânia disse esperar que as consultas para a constituição da força comecem rapidamente.

O conflito na Ucrânia teve início em abril de 2014 e já provocou quase 6.000 mortes.

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