O presidente executivo e os restantes administradores da EDP vão manter as suas remunerações até 2017, tanto a fixa como a variável, segundo a política de remuneração da empresa aprovada esta terça-feira, em assembleia-geral.

Segundo a declaração aprovada na assembleia magna, António Mexia, presidente executivo da EDP, irá ter uma remuneração fixa anual de 600 mil euros, “valor já praticado nos últimos três mandatos, ou seja, desde 2006”, sendo que o valor máximo, incluindo o vencimento variável, não poderá ultrapassar os cerca de 1,9 milhões de euros.

Os restantes administradores executivos terão uma remuneração fixa anual de 480 mil euros e não poderão ultrapassar os cerca de 1,5 milhões de euros anuais com o rendimento variável.

Em relação à remuneração fixa agora aprovada, a EDP adianta que, “como resultado desta decisão, no final do mandato em curso esta componente da remuneração, e por arrasto, o limite máximo da compensação total dos membros do conselho de administração executivo, será a mesma, em termos nominais, durante 12 anos consecutivos”.

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No total, a EDP não pagará anualmente mais de 11,2 milhões de euros, “assumindo que se mantém o atual número de administradores”.

A empresa refere que para chegar a estes valores, durante o ano passado, a comissão de vencimentos do conselho geral e de supervisão “realizou diversas reuniões, nas quais foram efetuados exercícios de ‘benchmarking’ (análise de regras), quer com empresas de dimensão semelhante do PSI 20 quer com empresas congéneres estrangeiras, nomeadamente espanholas e/ou que integrem o ‘Eurostoxx Utilities’, destinados a avaliar a adequação da política de remuneração”.

O atual presidente executivo da EDP, António Mexia, foi reconduzido por mais três anos à frente da elétrica. A recondução de António Mexia foi aprovada com 96,87% de votos favoráveis.