O Governo do Nepal estimou  em 7.000 milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros) os prejuízos causados pelo terramoto, e réplicas, de abril, 5.130 milhões por danos materiais e o resto pelo impacto negativo no mercado.

Segundo um relatório da Comissão de Planificação Nacional, o Nepal necessita de 6.666 milhões de dólares para recuperar do desastre, que causou mais de 8.700 mortes.

As habitações e outras estruturas foram as mais atingidas, com perdas estimadas em 3.500 milhões de dólares, enquanto o turismo e o meio ambiente e floresta registaram prejuízos calculados em 812 e 340 milhões, respetivamente.

“Precisamos de tornar credíveis, transparentes e aceitáveis para todos as estimativas do relatório de avaliação de necessidades pós-desastre, para que voltem à normalidade as atividades económicas e sociais”, disse o primeiro-ministro nepalês e presidente da Comissão, Sushil Koirala.

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O ministro das florestas, Mahesh Acharya, sublinhou à agência noticiosa Efe a necessidade de fazer chegar as conclusões do relatório aos doadores, ainda que muitos, como o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas (ONU), tenham participado na sua elaboração.

A divulgação dos números entre as agências de apoio ajudará, acredita o ministro, a convence-las a ajudar o Nepal, “que precisa de muitos recursos para o processo de reconstrução”.

O Governo do Nepal vai organizar uma conferência internacional de doadores no dia 25, quando se cumprem dois meses do sismo, que ao todo (com as réplicas) causou 8.786 mortos, 22.303 feridos e mais de meio milhão de casas destruídas.