O Office of Personnel Management, agência governamental responsável por gerir a função pública norte-americana, anunciou que um grupo de hackers teve acesso a informação sensível de mais de 21 milhões de funcionários federais.

Desde números da Segurança Social, passando por entrevistas de emprego gravadas e passwords de contas, até cerca de 1,1 milhões de impressões digitais, a agência norte-americana assegura em comunicado que um grupo de hackers conseguiu aceder à base de dados dos entrevistadores, que investigam o passado dos concorrentes à função pública. Para além de impressões digitais e de números de segurança social, alguns documentos da base de dados continham o “histórico residencial e educacional”, o “registo financeiro e criminal”, entre outras informações privadas.

O ataque informático, anunciado dia 9 de julho, deu acesso a informação sensível de mais de 19,7 milhões de candidatos à função pública e a 1,8 milhões de outras pessoas, maioritariamente esposas e coabitantes dos seus candidatos.

Este ataque foi anunciado um dia depois de a bolsa de Nova-Iorque ter estado parada, oficialmente por motivos técnicos. Os responsáveis da bolsa nova-iorquina descartaram totalmente a hipótese de ataque informático, apontando antes um “erro interno” pelo sucedido. No entanto, perante estes novos ataques, voltam a levantar-se suspeitas.

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“Pergunto-me se amanhã vai ser um dia mau para WallStreet… só podemos esperar”, lê-se no tweet do grupo de hacktivistas Anonymous.