NORTE

Café Marisqueira Valadares
Apesar de “café” ser um prefixo modesto, este é dos melhores sítios para comer marisco em todo o Minho e um dos raros exemplares que está à altura da oferta que se encontra do lado de lá do rio, na Galiza. Produto fresco, variado — da gamba da costa aos percebes — e a preços justos, sem a inflação das grandes metrópoles.

Travessa Cabo Custódio Coutinho Tavares Rodrigues (Caminha)
258 921 097

A Cabana
O nome não podia ser mais apropriado: trata-se, de facto, de uma cabana restaurada — mas apertada –, onde o peixe e o marisco são as estrelas da companhia. Não é sítio para quem gosta de tranquilidade nem para quem não suporta filas de espera. O barulho e a desordem fazem tanto parte d’A Cabana como a ótima matéria-prima que oferece.

Avenida Marginal, Lugar de Cedovém, Apúlia (Esposende)
253 982 065; acabana.net

Camelo da Apúlia
Atenção, não se trata de uma marisqueira per se mas sim de um excelente restaurante para comer tudo o que vem do mar, seja peixe ou marisco. É normal encontrar por lá alguns chefs da região a gozar os seus dias de folga, prova de que o produto é de qualidade. A vista para a praia e para os moinhos locais ajuda a elevar o nível do repasto.

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Rua do Facho, Praia da Apúlia (Esposende)
253 987 600 / 91 253 9666; www.camelo-apulia.pt

Praia Mar
Em Caxinas, terra de pescadores e de gente famosa no futebol, como Fábio Coentrão ou Hélder Postiga, o Praia Mar marca não só a paisagem — fica num edifício envidraçado à frente do mar, desenhado por Siza Vieira — como o estômago de todos aqueles que o visitam. Não só pelo marisco, de qualidade assegurada seja qual for a espécie ou contexto, mas também pelo peixe fresco ou até pelas peças de carne black angus.

Avenida Infante Dom Henrique, 58 (Vila do Conde)
252 644 523; www.praiamar.net

O Filipe
Teve origem numa casa humilde, perto do mercado de Angeiras, chamada Barraquinha. Transplantou-se no início da década para um espaço mais amplo junto à praia local, mantendo, no entanto as três características que lhe deram fama: peixe fresco, marisco de qualidade e uma mítica sanduíche PO (presunto e ovo) que é escolha ideal para rematar a contenda.

Avenida da Praia de Angeiras, 191 (Angeiras)
93 454 4733

O Gaveto
Quem tem por hábito desconsiderar as esquinas e gavetos deste país devia pôr os olhos neste clássico de Matosinhos. Há mais de trinta anos que n’O Gaveto se serve peixe fresquíssimo e marisco de gabarito. As vitrinas e o gigante aquário sempre bem recheado de lagostas dão o mote a uma refeição que pode (e deve) incluir camarão da costa e percebes locais, apanhados na zona de Angeiras.

Rua Roberto Ivens, 826 (Matosinhos)
22 937 8796; ogaveto.com

o gaveto2

Um exemplo daquilo que se pode comer n’O Gaveto (foto: Facebook)

Toupeirinho
Poucos homens percebem tanto de peixe e marisco na região como José Silva, o gerente do Toupeirinho. Aliás, dos Toupeirinhos: o sucesso da casa-mãe deu origem a uma sequela (Toupeirinho II) na Serpa Pinto, uma das avenidas que fazem jus à lenda que diz que Matosinhos é a cidade do país com o maior número de restaurantes por metro quadrado. Só é pena não serem todos como este(s).

Rua do Godinho, 27 / Avenida Serpa Pinto, 491
22 938 7016 / 22 937 1610; toupeirinho.pt

Zizi
A grande novidade desta autêntica instituição da Praia da Aguda para este verão é a esplanada, que está agora em pleno areal. De resto, continua tudo na mesma, ou seja, muito bem de saúde. A caldeirada e o arroz de marisco são os pratos mais afamados do Zizi mas não é preciso obrigar o aparelho digestivo a tanto exercício. Isto porque nunca falta marisco (e de qualidade) para cozer à dose.

Rua do Mar, Praia da Aguda (Vila Nova de Gaia)
22 762 0728 / 91 779 6027 ; facebook.com/Restaurante.Zizi.oficial

CENTRO

Dóri
Por cima do (colorido) Mercado da Costa Nova fica este Dóri, que não deve a designação à personagem homónima de “À Procura de Nemo”, como julgarão os mais novos, mas sim aos típicos barcos de pesca do século XIX. A localização — que não é a de sempre, já que o restaurante só se mudou para aqui em 2013 — confere-lhe acesso privilegiado à melhor matéria-prima marítima da região. E o Dóri não desperdiça.

Rua José Estêvão, Praia da Costa Nova (Gafanha da Encarnação)
234 369 017 / 917 726 868; facebook.com/restaurante.dori.9

Napolitano
O nome engana: não há aqui pizzas nem pasta, antes comida portuguesa, da terra e do mar. Sim, o Napolitano é versado tanto nos clássicos do receituário nacional como em marisco, que pode vir a solo ou acompanhado. Mais uma vez, o arroz de marisco tem fama, tal como as amêijoas algarvias à Bulhão Pato.

Estrada de Beira, 614 (Coimbra)
239 701 422; restaurantenapolitano.com

Rosa Amélia
A famosa peixeira do povo da Figueira da Foz, figura de algumas reportagens e documentários, abriu este ano um restaurante em nome próprio, depois de vários anos ligada a outra casa no clube de ténis da cidade. Fica em Buarcos, a sua terra natal e, como não podia deixar de ser, o peixe e o marisco são a grande especialidade. Para provar um pouco de tudo o melhor é optar pelo rodízio.

Av. D João II, 2, Tamargueira (Figueira da Foz)
233 412 288

rosa amélia

Em tempos, Rosa Amélia vendeu camarões na Mouraria, em Lisboa. (foto: Facebook)

Aki d’el Mar
Quando uma empresa se dedica, ao mesmo tempo, à criação de marisco em viveiros próprios, à sua posterior depuração e, no final de tudo isto, ainda tem uma marisqueira de portas abertas ao público, espera-se, claro, que a matéria-prima prime pela frescura e variedade. É o caso desta Aki d’El Mar, na marginal da Nazaré, onde as montras recheadas abrem o apetite e as longas mesas corridas acolhem quem o procura saciar. Nem sempre é fácil arranjar lugar, mas vale a espera.

Avenida Manuel Remígio, 8 (Nazaré)
262 551 028; facebook.com/AkiDelMar

Mirandum
Se perguntar a um local qual a melhor marisqueira de Peniche, há grandes probabilidades de ouvir “Mirandum” como resposta. E depois de experimentar percebe-se porquê. A mariscada da casa é uma obra de arte em formato de travessa com algum do melhor marisco vindo dos mares do Oeste, sejam burriés, sapateiras, navalheiras ou lagostins. O camarão frito, para os apreciadores, também é opção segura: é o próprio dono, Nuno, que lhe apura o sabor. Ó se apura.

Rua Heróis do Ultramar, 23 (Peniche)
262 782 958

LISBOA E ARREDORES

Viveiros do Atlântico
Em Ribamar, perto da Ericeira, difícil é sair mal servido quando se entra numa das varias marisqueiras que povoam a beira da estrada. Na enorme Viveiros do Atlântico, como o nome indica, a vertente de restauração é complementada por viveiros que albergam, entre outros, lavagantes, sapateiras, lagostas ou santolas. Quem quiser pode escolher a sua.

EN 247 (quilómetro 46,5), Ribamar (Ericeira)
261 860 300; www.viveiros-atlantico.com

César
Outro dos restaurantes da zona com viveiros próprios (e que viveiros — recomenda-se a visita), o César destaca-se sobretudo pela mariscada da casa, que dá à vontade para dois estômagos generosos ou três de tamanho normal. Não é apenas a típica mistura de mariscos cozidos em travessa: esta tem uma passagem pela frigideira que lhe dá um gosto especial. É, também, uma excelente opção para quem tem crianças, graças ao respetivo parque infantil.

EN 247 (em frente ao Parque de Campismo), Ericeira
261 860 950 / 261 860 955; www.restaurantecesar.pt

Azenhas do Mar
Se estiver a comer uns percebes neste restaurante e achar que nunca os comeu tão frescos na vida é bem possível que isso seja verdade. É que é o próprio dono, João Pedro, que os apanha nas rochas locais. E, como se sabe, eles ali crescem, e bem, graças ao mar picado da região. Tão picado, aliás, que é capaz de refrescar quem escolhe a varanda do restaurante para apreciar a (excelente) oferta de marisco.

Piscina das Azenhas do Mar, Colares (Sintra)
219 280 739; www.azenhasdomar.com

azenhasdomartelmomiller

No Azenhas do Mar as mariscadas têm este cenário. (foto: Telmo Miller / Facebook)

Mar do Inferno
Ao contrário dos seus vizinhos de Cascais e do Guincho, o Mar do Inferno continua a ter uma atmosfera descontraída e familiar, muito culpa dos anfitriões: Lurdes Tirano e os filhos sabem receber e aconselhar quem os visita, sejam estreantes ou clientes de longa data. E há muito por onde fazer conversa, tal é a oferta diária da casa. O marisco local é sempre aconselhável, seja as bruxas, as navalheiras ou as santolas. Mas também há boas amêijoas, canilhas algarvias e percebes das Berlengas que, por vezes, atingem dimensões impressionantes.

Avenida Rei Humberto II de Itália, Boca do Inferno (Cascais)
21 4832218; www.mardoinferno.guiadacidade.com

Eduardo das Conquilhas
Para quem faz praia na Linha é quase tradição exibir o bronzeado em sessões de marisco ao fim da tarde no Eduardo, na Parede. Até porque, apesar do nome, a casa não se fica pelas conquilhas e tem uma variedade de mariscos assinalável. E não só — os caracóis, na devida época, também têm reputação. Recentemente, abriram um novo espaço no recém-renovado Mercado de Carcavelos.
Rua Capitão Leitão, 118A (Parede)
21 457 3303; eduardodasconquilhas.com

O Relento
Apesar de 0 espaço ter sido remodelado há pouco tempo, O Relento continua reconhecível na oferta e na eficácia. Excelentes entradas (destaque para os rissóis), marisco muito fresco e imperial bem tirada servida em canecas de alumínio para manter a temperatura desejável. Quem for com orçamento limitado pode pedir aos responsáveis para fazer uma travessa à medida, tendo em conta o que pensa gastar. Um luxo.
Avenida Combatentes da Grande Guerra, 10C (Algés)
21 411 4063

Nunes Real Marisqueira
Pode já não ter o apóstrofo de outros tempos — chamava-se Nune’s — mas continua a ter tudo o que lhe deu fama: excelente cerveja à pressão, óptimo peixe fresco e no marisco, que é o que interessa para o caso, boa variedade de oferta que vai do marisco cascalense, como as bruxas, aos bichos algarvios de que são exemplo as amêijoas, o camarão de rabo azul ou a gamba branca de Quarteira. O casco de santola também é especialidade a ter em conta.

Rua Bartolomeu Dias, 120 (Belém), Lisboa
21 301 9899; nunesmarisqueira.pt

Ibo Marisqueira
Abriu no início deste ano como uma espécie de extensão do Ibo, o famoso restaurante luso-moçambicano do Cais do Sodré. Não é de estranhar, por isso, que algum do marisco, como o camarão tigre, venha dos mares de Moçambique. Nem que haja Laurentina, a cerveja da terra, para acompanhar. Mas há mais, muito mais, incluindo lagostas e lavagantes que passam pelos viveiros próprios do restaurante, no seu piso superior.
Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Armazém A (Cais do Sodré), Lisboa
21 342 3611 / 96 133 2024; www.ibo-restaurante.pt

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A escolha é sempre um momento complicado. Seja na Ibo seja em qualquer outra destas marisqueiras. (foto: © André Correia / Observador)

Pinóquio
Fica numa zona em que os restaurantes para turistas rivalizam, em número, com os tuk tuk, mas nunca se deixou cair na tentação do negócio fácil. Continua, por isso, a apostar na qualidade e a servir as típicas e bojudas amêijoas da Ria Formosa preparadas a vapor numa cafeteira com alho e coentros. Mas nem só do bivalve vive o Pinóquo. Quem não gosta de ter trabalho a comer sapateira tem aqui um daqueles sítios onde ela já vem toda arranjada (leia-se desfiada) da cozinha. E há outros mimos para descobrir.
Praça dos Restauradores, 79, Lisboa
21 346 5106; restaurantepinoquio.pt

Cervejaria da Esquina
A incursão de Vítor Sobral pelo peixe e marisco vai, em breve, sofrer uma ligeira alteração de conceito. “Vamos deixar de ser uma marisqueira para passar a ser um restaurante de peixe e marisco”, explica o chef. Ou seja, vai diminuir a oferta de marisco puro e duro mas a Cervejaria continuará a ser um sítio para provar bom produto, trabalhado por quem percebe muito do assunto e acompanhado pelas “esquininhas”, as sempre fresquíssimas imperiais de 15cl da casa.

Rua Correia Teles, 56 (Campo de Ourique), Lisboa
21 387 4644; facebook.com/Cervejariadaesquina

Ramiro
É por muitos considerada a melhor cervejaria de Lisboa, e as constantes filas à porta, a partir das 18h, dão-lhe, pelo menos, bons argumentos para discutir o estatuto. O Ramiro tem qualidades semelhantes às já enumeradas noutros sítios desta lista — matéria prima de excecional qualidade e variedade na oferta — mas junta-lhes um serviço muitíssimo eficaz e atento: mal se dá o último gole na imperial logo outra chega imediatamente à mesa. Parece magia.

Av. Almirante Reis, 1H (Anjos), Lisboa
21 885 1024; cervejariaramiro.pt

ramiro

A sala principal do Ramiro. Fora da hora de refeições, claro. (foto: DR)

A SUL DO TEJO

Tasca do Domingos
Não se esperem grandes luxos, muito pelo contrário: são os próprios clientes que põem a mesa, fazem o pedido e levantam-no ao balcão quando está pronto. Espere-se, isso sim, marisco incrível, servido em doses generosas e bem confeccionadas, com destaque para os bivalves — da amêijoa à conquilha, passando pelo mexilhão, é pedir tudo o que houver nesse dia.
Rua do Comércio, 26 (Aldeia do Meco), Sesimbra
21 268 3511

O Rodinhas
Este humilde e apertado rés-do-chão no centro de Sesimbra prova que as marisqueiras, tal como os homens, também não se medem aos palmos. Medem-se, isso sim, pela qualidade do produto e aí O Rodinhas é infalível. Muito mais, aliás, que outras casas de maior nomeada na mesma vila piscatória. Vale a pena explorar a carta e, até, saltar as fronteiras da oferta de marisco — os caracóis e o choco frito, por exemplo, também são de confiança.
Rua Marquês de Pombal, 25, Sesimbra
21 223 1557; marisqueiraorodinhas.pt.vu

Cais da Estação
Nao é, longe disso, uma marisqueira mas merece constar desta lista por duas razões. Primeira: a oferta na matéria, sempre vasta e de confiança. Segunda: o belíssimo espaço, que é uma original recuperação do edifício da antiga estação de comboios de Sines. Partilha gerência e fornecedores com o Marquês, conhecida (e concorrida) cervejaria de Porto Covo.

Av. General Humberto Delgado, 16, Sines
269 636 271; caisdaestacao.com

caisdaestação2

A montra do Cais da Estação preparada para uma noite de festa. (foto: Facebook)

O Josué
Até rematar a refeição com a famosa mousse de chocolate com cheirinho (e não é um cheirinho qualquer, trata-se de medronho), vai poder escolher entre muito (e bom) marisco — dos percebes da Costa Vicentina às enormes lagostas saídas dos aquários da casa não falta por onde fazer a festa. O peixe, na sua maioria vendido diretamente por pescadores da zona, também é de confiança.

Rua José António Gonçalves, 87, (Longueira-Almograve), Odemira
283 647 119; 93 652 0048

O Sacas
Se à noite tem excelente vista para o pôr-do-sol, ideal para fazer inveja aos amigos numa qualquer rede social, à hora de almoço permite conversas com os pescadores que ali bem perto, no porto artesanal contíguo, chegam da faina. E, por falar nela, foi um antigo pescador — conhecido por Sacas, precisamente — que abriu este restaurante. Escusado será escrever, portanto, que todo o peixe e marisco que entra ali tem qualidade assegurada. Fica escrito de qualquer forma.

Entrada da Barca, Zambujeira do Mar
283 961 151; facebook.com/restaurante.osacas

sacas casas brancas

O Sacas é uma casa humilde, de madeira, mas com marisco de excelência. (foto: DR / Casas Brancas)

O I Cervejaria
No centro da Zambujeira do Mar não faltam restaurantes que tentam atrair a clientela com argumentos semelhantes entre si: peixe e marisco da costa vicentina, muito fresco. Pois bem, a cervejaria O i, um clássico local, junta-lhe outro, mais forte: uma happy hour diária ao fim da tarde, a hora i, onde as bebidas e o marisco se apresentam a um preço mais amigável que o costume.

Rua Miramar, 14, Zambujeira do Mar
283 961 113; restauranteoi.pt

A Azenha do Mar
Não confundir com o restaurante das Azenhas do Mar referido acima. Este fica na Azenha do Mar, na Costa Vicentina, entre a Zambujeira do Mar e Odeceixe, onde começa o Algarve. No verão é uma aventura conseguir uma mesa, já que não se fazem reservas e a fama é muita. Compreende-se, no entanto, há razões para tal: começam nos camarões fritos e acabam no épico arroz de marisco.

Azenha do Mar (São Teotónio), Odemira
282 947 297; facebook.com/Restaurante-A-Azenha-Do-Mar

ALGARVE

Ribeira do Poço
Na capital dos percebes, Vila do Bispo, o Ribeira do Poço é local de confiança para atestar da justeza dessa distinção. Será, no entanto, desperdício ficar apenas pelos crustáceos cirrípedes. Isto porque também há excelentes lapas, mexilhões, amêijoas e outros tantos animais marinhos capazes de tornar uma refeição estival inesquecível.

R. Ribeira do Poço 11, Vila do Bispo
282 639 075; ribeiradopoco.com

O Rui
Se se fechar, por momentos, os olhos, é impossível achar que se trata de uma marisqueira no interior algarvio, tal é o movimento de clientela e a frescura dos bichos. Mas é mesmo. N’O Rui esse preconceito — longe do mar não há bom marisco — vale muito pouco. Já a matéria-prima, pelo contrário, da lagosta às canilhas e das amêijoas aos búzios, grande parte dela local, vale muito. Muito mesmo.

Rua Comendador Vilarinho, 27, Silves
282 442 682; facebook.com/marisqueira.rui

O Jacinto
É fácil de encontrar, na principal avenida de Quarteira, mas não é fácil de adjetivar, tal é a qualidade dos produtos que aqui se servem. O destaque vai todo para o marisco local, como o camarão de rabo azul que as correntes da Ria Formosa levam até ao mar entre Maio e Agosto. E este é apenas um dos trunfos que explica as frequentes filas à porta no verão. Há muitos outros.

Avenida Sá Carneiro, Bloco 2 — Loja 2, Quarteira
289 301 887

Tasquinha do Manel
É uma espécie de segredo mal guardado de Vilamoura. Fica numa zona algo inóspita, nas traseiras da Marina, e, por isso, só lá vai mesmo quem sabe. E muitos sabem. O quê? Que ali se serve peixe fresquíssimo e marisco que afina pelo mesmo diapasão a preços bem mais justos que noutras paragens. É aproveitar.

Marina de Vilamoura (nas traseiras, junto à Escola de Vela).
289 315 756

Cesteiro
Outro dos restaurantes de Vilamoura muito frequentados por connaisseurs da matéria-prima marítima, o Cesteiro não parece estar a celebrar 25 anos de existência este verão. A aparência moderna não serve para disfarçar nada, só mesmo a idade, porque o saber na escolha do produto e na respetiva confeção está todo lá. É provar e comprovar.

Avenida Cerro da Vila, Ed Vilamarina, 84, Vilamoura
289 312 961; facebook.com/pages/Restaurante-Cesteiro

cataplana de lavagante cesteiro

A cataplana de lavagante do Cesteiro (foto: Facebook)

Fialho
Nesta altura do ano torna-se numa das mecas do Sotavento para os apreciadores de bons arrozes do mar. Tanto o de marisco como o de lingueirão estão ao nível do melhor que se faz por aí. Mas não é tudo: o Fialho também tem bom peixe e nem sequer fica mal visto por quem optar pela carne. Quem não conseguir lugar na esplanada não pode esperar instalações luxuosas — trata-se, pura e simplesmente, de uma tasca. Modesta mas limpinha.

Estrada Nacional 1339, Luz de Tavira (Tavira)
281 961 222

Casa da Igreja
Não falta quem tenha comido a sua primeira ostra aqui, nesta pequena casa de família (com cultura própria do bivalve) onde elas se vendem a apenas 1€ a unidade. Tanto podem ser consumidas ao natural como ao vapor e complementadas com outro marisco da Ria Formosa, como amêijoas ou conquilhas. Vale a pena, no final da refeição, apreciar a vista do largo de Cacela Velha para o mar e explorar as ruelas desta belíssima aldeia algarvia.

Largo da Igreja, Vila Nova de Cacela
289 952 126