A morte do leão mais famoso do Zimbabwe chocou muita gente e lançou uma onda de indignação contra os troféus de caça um pouco por todo o mundo. Sensibilizadas para esta causa, algumas transportadoras aéreas norte-americanas – a Delta Air Lines, a American Airlines e a United Airlines – proibiram inclusivamente o transporte de grandes troféus de caça nos seus voos. Mas também houve quem ficasse imune à indignação: Sabrina Corgatelli, uma caçadora norte-americana, publicou recentemente nas suas páginas de Facebook e Instagram várias fotografias com animais que terá morto recentemente na África do Sul, conta o El País. A polémica em torno do tema voltou a inundar as redes sociais.

A contabilista da Universidade de Idaho, estado norte-americano, colocou na sua página de Facebook uma fotografia em que posa ao lado de uma girafa morta, numa viagem de caça na África do Sul. Várias outras imagens junto de animais mortos foram também publicadas no Facebook e na conta de Instagram.

A primeira publicação sobre os animais que caçou na viagem aparece dia 25 de julho. Sabrina aparece a posar ao lado de um Kudu morto. No mesmo dia, publicou imagens junto de uma girafa também já morta. “Apanhei uma fantástica velha girafa. Que animal fantástico!! Não poderia estar mais feliz!! A emoção que senti depois de a caçar foi um sentimento que nunca irei esquecer!!!”, escreveu na publicação.

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Mas Sabrina, ao contrário de Walter Palmer – o dentista norte-americano que matou Cecil, o leão do Zimbabwe –, não se arrepende. Esta segunda-feira, no programa “Today” da televisão norte-americana NBC, defendeu a caça e os troféus: “Toda a gente pensa que somos uns assassinos insensíveis e isso não é assim. Há uma conexão com o animal, e só o facto de os caçarmos não significa que não tenhamos respeito por eles”, afirmou. A caçadora norte-americana disse ainda que as girafas “são animais muito perigosos que nos poderiam ferir com rapidez”.

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