O Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) manifestou-se nesta quarta-feira “perplexo” com as exigências contraditórias do Sindicato dos Técnicos de Ambulâncias Médicas (STAE), que pede ao mesmo tempo reposição e encerramento de meios.

“O Conselho Diretivo do INEM mostra a sua perplexidade face a exigências contraditórias do STAE, que, ao mesmo tempo que pede reposição de meios que afirma terem sido fechados, exige o encerramento da única SIV (Suporte Imediato de Vida) existente em Lisboa”, refere o Instituto, num comunicado enviado à agência Lusa.

O STAE exigiu hoje saber quando vão ser repostos os meios do INEM que foram fechados ou ficaram com horário reduzido.

“Assim sendo, interrogamos para quando a reposição do dispositivo habitual do INEM, com a reabertura dos meios fechados, a reposição dos horários e o fecho do SIV Lisboa”, questionou hoje o STAE.

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No comunicado difundido depois desta posição do STAE, o Conselho Diretivo do INEM recorda que o SIV Lisboa, o único existente, foi criado na primeira semana de junho e que já foi acionado 313 vezes.

O INEM explica também que as duas Ambulâncias de Emergência Médica que “temporariamente foram suprimidas tinham que, formalmente, ser deslocalizadas por encerramento das bases na dependência dos bombeiros sapadores, que mudaram de instalações”.

O Conselho Diretivo refere que está disponível para um “diálogo frutífero” com o STAE e afirma também que “quer perceber quais as reais intenções do sindicato ao apresentar, quer à tutela, quer aos órgãos de comunicação social, uma versão estranhamente parcial da realidade”.