Nos Estados Unidos, a campanha para as presidenciais de 2016 ainda não chegou aos cartazes de rua, mas as redes sociais já estão a causar desentendimento entre os candidatos às primárias. Jeb Bush, pelos Republicanos, reagiu a uma imagem publicada pela Democrata Hillary Clinton. Por sua vez, a antiga secretária de Estado norte-americana alterou essa mesma imagem e respondeu ao republicano. A corrida à Casa Branca está ao rubro… no Twitter.

Hillary Clinton tem algumas bandeiras de campanha como os direitos das mulheres, a recuperação da classe média norte-americana e as dívidas dos estudantes, que fazem com que os primeiros anos no mercado de trabalho sirvam para pagar os estudos. Assim, Clinton – que tem sido muito ativa nas redes sociais desde que anunciou a candidatura – publicou na sua conta de Twitter uma imagem em que dizia haver 40 milhões de americanos que devem 1,3 biliões de dólares em empréstimos de estudantes.

Logo a seguir, Jeb Bush, candidato republicano e irmão do antigo Presidente George W. Bush, respondeu também com uma imagem, dizendo que, nos anos de governação Obama, as dívidas dos estudantes norte-americanos subiram 100% e acrescentando que, com Hillary como Presidente, os universitários ficariam em dívida por mais quatro anos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Hillary Clinton voltou à carga, apagando e substituindo as letras de Bush para dizer que as universidades da Florida – onde Jeb foi governador – receberam a nota F, ou seja, a nota mais baixa no sistema de avaliação norte-americano, no que diz respeito à acessibilidade financeira para tirar uma licenciatura. Acrescentou ainda a frase: “Corrigi a tua imagem”.

A conversa não ficou por aqui, com Bush a “corrigir” também o logo de campanha de Hillary, uma seta para cima. Mas o republicano acrescentou a palavra impostos atrás, mostrando que Hillary vai subir os impostos dos americanos caso chegue à Casa Branca.

As eleições para a Presidência dos Estados Unidos vão ter lugar em novembro de 2016. Antes disso, os partidos Democrata e Republicano vão escolher os nomes dos candidatos em eleições primárias, no início do próximo ano.