A organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, vai fazer cortes na ordem dos 30%. Estes cortes têm como objetivo evitar que se ultrapasse o orçamento disponível de cerca 3,2 mil milhões de euros.

Segundo a BBC, o diretor de comunicação da organização, Mario Andrada, afirmou que o povo brasileiro não vai tolerar mais despesas. “Os dias de gastos extravagantes acabaram. Temos de ser criativos na maneira de realizar essas poupanças.”

No entanto, a mesma organização já informou que os eventos que preenchem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos não vão ser afetados.

Uma das principais preocupações é o baixo número de bilhetes até agora vendidos. É que apenas dois milhões dos cinco milhões de bilhetes disponíveis foram vendidos. Mario Andrada explica esta situação com o fato de as pessoas estarem fartas de “luxo e excesso. Nós temos de apertar os cintos.”

Depois dos protestos em massa durante o Campeonato do Mundo de 2014 no Brasil, por causa dos cerca de 3,5 mil milhões de euros gastos, o Governo brasileiro parece querer seguir outro tipo de caminho.

Entre outras coisas, a cerimónia de abertura da competição vai sofrer um corte significativo. Segundo relata a BBC está previsto que a cerimónia custe 10% daquilo que custou a dos Jogos de Londres em 2012. Para além disso, todos os vídeos promocionais vão ser feitos em casa.

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