Em três meses de funções, o Governo de António Costa fez, pelo menos, 994 nomeações, sendo que 859 foram para gabinetes ministeriais e 135 para cargos de direção na administração pública, de acordo com o jornal i.

Este universo irá aumentar nos próximos dias, sublinha o mesmo jornal, dando conta que há muitas nomeações para gabinetes (para adjuntos, assessores, administrativos e outros cargos) que ainda não foram publicadas em Diário da República, bem como para cargos da administração pública.

Olhando apenas para os gabinetes dos Ministérios, o jornal i chega à conclusão que o Governo de António Costa é o quarto maior desde Durão Barroso e que em três meses já nomeou mais gente do que o Governo de Passos Coelho em sete, sublinhando porém que este Governo tem 60 membros e o anterior tinha apenas 48 naquele período, daí não ser diretamente comparável.

Das 859 nomeações para gabinetes, 178 são adjuntos, 177 são assessores e consultores, 190 administrativos e auxiliares, 127 secretárias e 127 motoristas.

Azeredo Lopes, o ministro da Defesa, lidera a lista de governantes com mais nomeações feitas e publicadas até à passada sexta-feira, num total de 32, seguido do ministro das Finanças, Mário Centeno, com 27, e do primeiro-ministro e do ministro da Economia, ambos com 26 nomeações.

Já no que diz respeito às 135 nomeações para cargos de direção da administração pública, 27 foram em regime de substituição, sem concurso, escreve ainda o jornal. Muitas das outras nomeações ocorridas resultam de concursos lançados ainda pelo Executivo PSD/CDS-PP. E neste caso não é possível fazer comparações com outros governos pois estas regras mudaram precisamente com o Governo anterior, com a criação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP).

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