Os venezuelanos saíram à rua na terça-feira em várias regiões do país para protestar pela falta de produtos básicos e deficiente distribuição de alimentos.

No Estado de Carabobo, no centro do país, os manifestantes bloquearam durante várias horas, pelo segundo dia consecutivo, a autoestrada que liga as cidades de Valência e Puerto Cabello, para exigir também que as autoridades garantam o abastecimento de água potável.

O protesto provocou um grande congestionamento de trânsito, afetando a circulação de e para a cidade de Caracas, tendo sido depois dissolvido pela Guarda Nacional (GNB, polícia militar).

Ainda em Carabobo, habitantes do bairro Santa Inés forçaram a entrada numa empresa processadora de milho, levaram dezenas de sacos de cereal e bloquearam os acessos ao local com pneus incendiados. Uma dezena de pessoas foi detida neste protesto.

A imprensa venezuelana divulgou também um vídeo em que um grupo de pessoas saqueia um camião de arroz.

Por outro lado, no estado de Arágua, a oeste de Caracas, habitantes de Turmero protestaram pela falta de alimentos, de água, de telefone e de Internet.

Neste mesmo estado, residentes em La Victória queixaram-se da falta de distribuição de alimentos nos supermercados da zona.

No estado de Mérida, os manifestantes saquearam uma loja de roupa e várias ruas da cidade de Mérida estão a ser controladas pela polícia militar.

Na segunda-feira, um grupo de pessoas saqueou um supermercado em Caracas propriedade de empresários portugueses que havia decidido começar a vender quatro quilogramas de arroz por pessoa.

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