A TVI24 avança que o Tribunal da Relação aceitou o pedido de extradição de Raul Schmidt Júnior para o Brasil, no contexto da Operação Lava Jato. O luso-brasileiro é suspeito, no Brasil, dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais e estava em prisão preventiva desde 21 de março, em Lisboa, por perigo de fuga.

Segundo explica a TVI24, Schmidt só poderá ser julgado pela justiça brasileira por factos anteriores à obtenção da nacionalidade portuguesa que ocorreu a 14 de dezembro de 2011.

O Governo português já havia aceite a extradição, mas faltava a decisão final do Tribunal da Relação. Schmidt havia comunicado à justiça portuguesa que não renunciaria ao princípio da especialidade, ou seja, na eventualidade de vir a ser julgado no Brasil só poderá ser pelos crimes que constam do pedido de extradição recebido pelas autoridades portuguesas.

As autoridades brasileiras suspeitam que Raul Schmidt agiu como intermediário de operações da Petrobras, com as quais recebeu de maneira indevida comissões no valor de vários milhões de reais.

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