PSD e CDS. Bloco e PCP. E agora Marcelo Rebelo de Sousa. Todos discordam da intenção do Governo de alterar a lei bancária de modo a conseguir recuperar alguns dos nomes chumbados pelo Banco Central Europeu (BCE) para a administração não executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O Presidente da República, que ainda não se pronunciou sobre o caso, deverá marcar esta sua posição na próxima quinta-feira, na Feira de São Mateus, em Viseu, avança a SIC Notícias.

Em causa estão os planos do Governo para alterar o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, por ser mais restritiva do que a diretiva europeia, e dessa forma conseguir recuperar alguns dos oito nomes que ficaram de fora da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) por excesso de acumulação de cargos.

O Banco Central Europeu (BCE) aprovou 11 nomes propostos pelo Governo para a administração da CGD, mas rejeitou outros oito por excederem o limite de cargos em órgãos sociais de outras sociedades. Dessa lista de excluídos faz parte, por exemplo, Leonor Beleza, vice-presidente da Fundação Champalimaud.

A nova equipa de António Domingues tomará posse a 24 de agosto, uma semana antes do fim do prazo acordado com a atual administração. A administração da CGD está em gestão há mais de meio ano.

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