Um militante do Estado Islâmico tem decapitado publicamente o seu próprio pai por insultar o líder da organização jihadista Abu Bakr al-Baghdadi.

De acordo com fontes citadas pelo site local, o crime ocorreu na passada quarta-feira no centro de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque dominada pelo Estado Islâmico.

O jornal espanhol El Mundo referiu que o membro do grupo reuniu os líderes jihadistas e apoiantes para assistir ao homicídio. O militante acusou o pai de ter chamado de “cão” a Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico.

No entanto, já tinham ocorrido casos semelhantes. Em janeiro, foi a mãe de um membro do grupo extremista que foi morta pelo filho, de 20 anos, depois der sugerido ao filho para fugirem os dois do grupo. Já em agosto, um outro militante do Estado Islâmico decapitou o pai, depois de ter aprovado a fuga da família de Mossul.

Os habitantes da cidade assistiram na sexta-feira passada à lapidação de uma mulher de 32 anos condenada, alegadamente, por adultério. No entanto, vários ativistas defendem que a mulher foi morta por ter recusado casar com um membro do grupo.

Os jihadistas tem aumentado o terror naquele é que o seu último território iraquiano. Os membros do grupo colocaram blocos de cimento nas entradas principais e definiram postos de controlo para impedir a fuga dos habitantes da cidade.

Estima-se que nesta cidade estejam entre três mil e oito mil combatentes do grupo, que espalham diariamente engenhos explosivos improvisados.

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