A mulher do candidato republicano à Casa Branca, Melania Trump, processou por difamação, na Eslovénia, seu país natal, um jornalista que escreveu que ela trabalhou como acompanhante nos anos 1990, anunciou esta quarta-feira a sua advogada.

A queixa foi apresentada na passada sexta-feira num tribunal de Ljubljana, precisou, em comunicado, Natasa Pirc Musar, advogada de Melania Trump na Eslovénia.

O jornalista visado, Tomaz Mihelic, é acusado de “difamação, afirmações falsas, infundadas e sensacionalistas” sobre o passado da mulher do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, num artigo publicado em agosto no tabloide esloveno Suzy e numa entrevista dada ao diário britânico Daily Mail, sob uma identidade falsa.

A afirmação de que a senhora Trump terá trabalhado como ‘escortgirl’ para indivíduos ricos causa graves danos à sua reputação como empresária e como mulher do empresário e candidato à Presidência Donald Trump”, escreveu a advogada na nota à imprensa.

Trata-se, prosseguiu, de um prejuízo “à escala mundial”, tendo em conta “a posição e a exposição” da sua cliente.

O grupo Slovenske Notice, que edita o tabloide esloveno, tinha, há várias semanas, rejeitado ter escrito diretamente que Melania Trump trabalhava como ‘escort-girl’, afirmando que tais acusações eram “infundadas”.

O Daily Mail referiu também um “mal-entendido” sobre o sentido do seu artigo, depois de Melania Trump ter apresentado uma queixa semelhante em setembro nos Estados Unidos e ter exigido uma indemnização de 150 milhões de dólares.

Nascida e educada na ex-Jugoslávia comunista, Melania Trump, de 46 anos, é a terceira mulher do magnata do imobiliário Donald Trump e a mãe do seu filho mais novo, Barron, após uma carreira de manequim na Europa e em Nova Iorque.

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