O ministro do Trabalho e da Segurança Social acredita que os dados do desemprego conhecidos esta quarta-feira “mostram uma evolução sustentada no mercado de trabalho” e “reforçam” o “objetivo ambicioso de redução do desemprego” do Governo para o próximo ano.

Vieira da Silva falou ao jornalistas à saída da apresentação do Executivo no balanço do Plano Nacional de Reformas e já depois do primeiro-ministro ter dito que estava “reconfortado” com os números do Instituto Nacional de Estatísticas: “É seguramente a boa notícia”.

“Há também um crescimento do emprego, não e apenas o desemprego que diminui”, diz Vieira da Silva, apontando os “90 mil postos de trabalho criados”. E ainda que “o emprego que cresce em maior volume é o emprego duradouro. Cresce mais do que os contratos a termo. O trabalho estável, sem aquele fim imediato já contratado. O melhor emprego está a crescer mais”, disse o ministro. “É sinal de que a economia não está parada”, concluiu.

Questionado sobre se estes dados ajudam à negociação, na concertação social, sobre o aumento do salário mínimo previsto pelo Governo, o ministro sublinhou que a descida agora registada é “já em valores próximos da média europeia” o que torna o “exercício mais exigente e que esses são “sinais positivos também para a concertação social”.

Já sobre o objetivo colocado para o próximo ano, em termos de redução da taxa do desemprego (taxa média anual de 10,3%), Vieira da Silva diz que se trata de uma meta “ambiciosa” e sai “reforçada com os dados conhecidos neste terceiro trimestre”.

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