O Comité de Disciplina da UEFA decidiu arquivar a queixa do Sporting contra o Benfica pelos vouchers oferecidos a árbitros. A Bola avança que a UEFA baseia a sua decisão no facto de os vouchers por si só não serem ilícitos, podendo constituir uma mera prática de hospitalidade.

Em 2015, entre outras acusações, Bruno de Carvalho referiu que o Benfica fazia ofertas de cortesia a equipas de arbitragem em todos os jogos que poderiam atingir um valor global por época a rondar os 250.000 euros.

A 11 de outubro foram feitas buscas na SAD do Benfica, com vista à recolha de provas para um processo dirigido Ministério Público – DIAP de Lisboa. No mesmo dia em que o Ministério Público indicou que as buscas tinham sido feitas, o Benfica reiterou o seu empenho no “cabal esclarecimento e célere decisão” do denominado caso dos vouchers.

A 27 de janeiro deste ano, no âmbito da justiça desportiva, a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional anunciou o arquivamento do processo decorrente das afirmações do presidente do Sporting sobre as ofertas do Benfica a árbitros. O Sporting, pela voz de Bruno de Carvalho, anunciou que iria recorrer desta decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto.

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