O ministério da Educação falhou o acordo com as principais estruturas sindicais de professores. Nos encontros desta tarde com Fenprof e a Federação Nacional de Professores, a equipa de Tiago Brandão Rodrigues não consegui alcançar o entendimento sobre a entrada para os quadros do ministério de docentes contratados. Em causa estava, também, a discussão das condições de concursos para professores destacados no estrangeiro.

Os sindicatos esperavam que todos os professores com três contratos consecutivos pudessem ser integrados no Estado, passando a fazer parte dos quadros do ministério da Educação. Mas isso não vai acontecer. No encontro desta tarde, a secretária de Estado Adjunta e da Educação colocou em cima da mesa a possibilidade de os professores com mais de 12 anos de atividade que estejam, já este ano, com contratos anuais com horário completo atribuído.

No total, entre 3000 e 3200 docentes cumprem os requisitos do ministério e poderão, por isso, ser integrados. Ficou ainda em aberto a possibilidade de cerca de outros 80o professores seguirem o mesmo caminho, mas pela via de concursos.

Outro ponto de discórdia: o ministério terá recuado numa posição assumida anteriormente e recusou dar prioridade a professores a desempenhar funções no estrangeiro nos concursos abertos em Portugal, em comparação com os docentes já colocados no país. “Foi um choque para nós”, assumiu Mário Nogueira à saída do encontro.

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