A redução da mortalidade materna e o combate à desnutrição crónica devem merecer maior atenção em Moçambique, defende a representante da Organização Mundial da Saúde Organização Mundial de Saúde (OMS) no país.

“As áreas que não tiveram muitos progressos [na estratégia anterior], como a redução da mortalidade materna e má nutrição crónica, vão ter um lugar especial”, referiu Djamila Khady Cabral, em declarações à Lusa. Dados oficiais indicam que 43% das crianças moçambicanas sofrem de desnutrição crónica, um problema que se acentua nas zonas rurais.

Para Djamila Khady Cabral, o reforço das infraestruturas na rede de saúde, principalmente nas zonas rurais, continua a ser um desafio no quadro da atuação das autoridades de saúde moçambicanas. “Nós não vamos poder melhorar os indicadores ou o estado de saúde da população sem ter um sistema capaz de responder às necessidades”, declarou a representante.

Djamila Khady Cabral convidou os vários intervenientes da sociedade a contribuírem na elaboração da estratégia. “É por isso que nós precisamos dos nossos parceiros e dos outros intervenientes para juntos vermos o que a OMS pode fazer”, acrescentou.

A estratégia de cooperação é um documento modelo estabelecido com cada país e é considerado um dos mais importantes instrumentos da OMS para definição de prioridades no âmbito da assistência de saúde a cada território.

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