As “Irmãs do Vale” formam uma organização espiritual e ativista, mas não pertencem a nenhuma ordem religiosa. Elas fabricam e vendem produtos medicinais a partir de plantas. Entre elas, marijuana.

A sua companhia funciona no Vale Central, na Califórnia, Estados Unidos, e tem por objetivo produzir marijuana medicinal. No ano passado, as “Irmãs do Vale” faturaram cerca de 750 mil dólares, o que equivale a mais de 665 mil euros.

A sua missão é: eliminar o estigma criado sobre a canábis e criar trabalho para as mulheres que acreditam nos seus poderes curativos.

Christine Meeusen autoproclamou-se Irmã Kate durante o movimento “Ocuppy Wall Street“, em 2011, como forma de denunciar a falta de religiosos nas lutas sociais. Foi ela quem fundou esta organização.

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Com ela trabalham sete mulheres que se dedicam ao cultivo, processamento, infusão, embalagem e envio dos produtos que derivam do canábis: sabonetes, óleos, pomadas e sprays. Seguem um calendário lunar para fabricar estes produtos e “bezem-nos” antes de cada passo do seu processo de fabrico. A bênção tem por objetivo potenciar as qualidades medicinais de cada um deles.

Segundo as trabalhadoras, os seus produtos ajudam a acalmar a dor, evitar que a doença se prolongue e aliviar o stress pós-traumático.

No futuro vamos descobrir que fomos criados para consumir estes medicamentos e que funcionamos melhor enquanto sociedade se adotarmos uma medicina e uma dieta baseada em plantas”, disse a irmã Kate à agência Efe.