Os militares da Associação Nacional de Sargentos vão manifestar-se na próxima semana frente à residência oficial do primeiro-ministro. O protesto agendado ainda antes do assalto a Tancos, serve para alertar o chefe de Governo para a atual situação das Forças Armadas.

Ao semanário Expresso, o diretor do jornal “O Sargento” e membro dos órgãos sociais da associação, António Lima Coelho, explicou as motivações do protesto: “Quando há vários anos chegámos a falar da existência de uma ‘comissão liquidatária’ das Forças Armadas fomos duramente criticados, mas mantivemos o alerta com os sucessivos governos e, infelizmente, prova-se agora que tínhamos razões para estar preocupados.”

O responsável sublinha, por exemplo, o número de efetivos nos três ramos — cerca de 29 mil –, abaixo do número fixado durante o mandato do ex-ministro Aguiar-Branco. “Como é que querem continuar a fazer omeletes sem ovos?”, questiona-se.

Em entrevista à SIC Notícias, o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas pediu a Marcelo Rebelo de Sousa “apoio sonante” para resolver o problema do furto de Tancos.

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