Os indicadores de clima económico e da confiança dos consumidores aumentaram nos últimos sete meses, atingindo em julho o máximo desde junho de 2002, revelam dados de julho divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira.

A evolução do indicador de confiança dos consumidores resultou, segundo o INE, do contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, tendo as perspetivas sobre a evolução da poupança apresentado um contributo negativo.

Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança diminuiu ligeiramente no último mês, com o contributo negativo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país.

As opiniões sobre a evolução da poupança no momento atual recuperaram em julho, prolongando o movimento ascendente iniciado em setembro, mas o saldo das expectativas sobre a evolução da poupança diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo o perfil positivo observado desde julho de 2016.

Segundo os dados estatísticos, o saldo das opiniões sobre a evolução dos preços diminuiu nos últimos três meses, após ter aumentado nos seis meses anteriores, enquanto o saldo das expectativas de evolução dos preços diminuiu em julho, pelo quarto mês consecutivo, depois de ter aumentado nos três primeiros meses do ano.

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